Em meio ao covil

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Em meio ao covil
Aquilo tudo manchado
Com cicatrizes de passado
Em forma de dor
Aspectos que remetiam ao mal estar
Embora eu não faça mais parte
Não quero mais estar lá
Pois o presente em que eu renasci
Não abrange recordar e voltar
Embora não tenha mais essa vida de ilusões
Há um incômodo...
Lobos atacam a todo momento
São ferozes, dilaceradores
Querem retirar o meu centro
Centro de paz, de amor,
O meu modo de sobrevivência..

A minha luz lampeja e retrai o inimigo...
E Infelizmente as vendas estão costuradas neles
Cegos estão!
E sem percepção se afundam em suas próprias razões
Em seu livre arbítrio...
Entristeço em sentar nessa platéia
E ver o teatro se consumir em fogo
Sinto o calor!
Desabo numa compaixão entristecida
Antes dali eu era incendiado
Agora eu só queria ter os ajudado
Eu preciso resgata-los...
Enquanto isso
Vida que segue e fé que evolui
A fé progressiva e evolutiva...
Deus, meu baluarte é o Senhor
Obrigado por segurar minhas pernas
Evitando de eu cair...

Podem tentar me flechar
Mas nunca conseguirão me derrubar...

Felippe Lacerda

O Poeta é livre como o ventoOnde histórias criam vida. Descubra agora