CAPÍTULO VINTE E CINCO: I Enjoy Your Lovely Car.

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Lisa POV:

Acordo lentamente, sentindo um braço caído sobre meu corpo. Sorrio, ao sentir sua mão acariciar meu ombro.

- Bom dia, Barbie...

Ele sussurra em minha orelha, e eu me viro em meu sofá, me grudando ao seu torso nu, e sorrindo, ainda me acostumando com o fato de eu estar deitada nua em meu estofado, e não no conforto de minha cama.
Daryl beija minha cabeça, aconchegando mais meu corpo ao seu com seus grandes braços me entrelaçando.
O cheiro de sua pele nua é tão bom quanto o seu perfume. Essa noite foi maravilhosa. Me senti linda, mesmo que não tivesse nem mesmo tomado um banho antes.
Minha cabeça lateja. Eu acho que bebi um pouco demais de vinho.

- Bom dia...

Respondo segundos após, fechando meus olhos, e deitando minha cabeça em seu peitoral.

- Você está bem?

Abro meus olhos com sua pergunta, sem mover minha cabeça por um centímetro sequer.

- Estou com um pouco de ressaca.

Nós rimos.

- Isso eu sei.

Ele passa seus dedos por meus cabelos.

- E você?

- Eu? Não sinto ressaca com vinho.

Eu me viro, e olho em seu rosto pela primeira vez no dia.
Ele aparenta estar bem acordado, mas com preguiça.
Ele sorri para mim, com seus olhos virados.
Eu me ergo sobre seu corpo, e ele me beija em meus lábios, passando sua mão por minhas costas e minha nádega esquerda.
Eu rio ao morder seu lábio, como uma diversão.

- Porra!

Ele passa um dedo por sua boca, e verifica se eu o fiz sangrar.

- Dizem que vermelho é a cor do amor... Qual é a cor do sangue?

Ele esboça um sorriso ao voltar seu olhar perverso para mim.

- Você é doidinha. Piradona.

Ele me beija novamente, e se deita em cima de mim, passando uma mão por minha coxa.

- Você gostou?

Ele pergunta, enquanto mordisca a pele sensível de meu pescoço.

- Sim... Eu adorei tudo...

Respondo em meio à gemidos.
Minha pele se arrepia a cada toque seu como uma consequência de sua gesticulação.
Abro meus olhos totalmente ao me lembrar de que estamos nos pegando em uma plena manhã de quinta-feira.
Quase me deixo levar pelos toques de Daryl em meu corpo, e eu queria dizer exatamente foda-se para meu trabalho enquanto o vejo descer com seus lábios de minha cintura até minha parte íntima.
Eu fecho minhas pernas contra minha vontade, e o afasto.

- Eu já deveria ter entrado em um táxi, droga... Que horas são?

Me sento sobre o sofá, pegando em meu sutiã no chão.

- Sério isso?

Daryl bufa, se jogando contra uma almofada.

- Eu trabalho, sabia?

Visto a minha meia-calça fina, e não me encontro mais com tempo para vestir algo diferente de ontem.

- São só oito e quinze...

Daryl murmura, checando seu celular.

- Nossa, que lindo! Eu já deveria estar lá!

Me levanto desesperadamente do sofá. E lembrar que ainda tenho que contar com a boa vontade da porra de um táxi desocupado aparecer!

Garotinha Do Papai ( Is It Love? Daryl Ortega ) VERSÃO EM PORTUGUÊSOnde histórias criam vida. Descubra agora