CAPÍTULO QUARENTA E TRÊS: Invitation.

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Lisa POV:

- A senhorita precisa de alguma ajuda com as bagagens? Qualquer coisa, eu peço para o porteiro te ajudar a subir com tudo. 

- Não, obrigada! Não são muitas, eu dou conta.

- Que bom que você está de volta. Estava complicado de alugar esse apartamento.

  Christina guarda a papelada em uma pasta, a fechando.
  Os quadros de takes de dança ainda estão na parede da sala.

- Eu não deveria ter saído daqui.

  Sorrio, olhando ao redor.
  Eu estava enjoada desse lugar, mas voltar a morar aqui está sendo como um alívio.
  Meu apartamento, minhas regras.

- Bom, Lisa... Obrigada. O pagamento do aluguel continua no mesmo dia de cada mês.

- Tudo bem. Eu quem agradeço.

- Foi um prazer fechar negócio com você novamente.

- O prazer foi meu. Até mais, Christina.

  Ela se desespede de mim com um abraço, e deixa meu apartamento, apressada, e com a pasta debaixo de seu braço.
  Primeira vez em meses sozinha em meu apartamento.
Meu.
  Me jogo livremente sobre o sofá de minha sala, suspirando.
  O taxista que me espere descer para pegar minhas coisas, pois agora, minhas pernas não me obedecem.
  Eu tanto critico meu apartamento, mas não há localidade em Nova Iorque mais prática.
  Até mesmo a barra de pole dance está inclusa.
Posso dizer que esse foi o detalhe que mais me atraiu nesse lugar quando decidi começar a morar sozinha aos dezenove anos de idade.
  Me levanto do sofá, andando descalça pelo corredor, e abrindo a porta de meu quarto.
  O perfume que eu sempre borrifava em minha pele pelas manhãs ainda perfuma o local, por incrível que pareça.
  Adentro, retirando minha blusa, e a jogando sobre o colchão.
  Home, sweet home.
  Eu fiquei tão triste ao pensar que voltaria a morar sozinha dentro desse lugar, mas agora estou me sentindo mais contente.
  A barra de pole dance ainda está intacta, levantada próxima à televisão posta na parede.
  Passo meus dedos pela barra de aço,
sentindo sua frieza em meu polegar.

  O rádio branco também ainda está sob uma cômoda, da forma como o deixei antes de sair daqui

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  O rádio branco também ainda está sob uma cômoda, da forma como o deixei antes de sair daqui.
  Dentro desse apartamento, as únicas coisas que realmente me pertencem são minhas roupas, sapatos, acessórios, e perfumes.
Literalmente... Alugado.
Diferente de ser dona de um sobrado milionário.
  Tudo parece ter sido um sonho curto.
Daqueles que não se trata de um filme, mas sim de um feixe preto que passa pela mente.
  Eu voltei pra Nova Iorque.
Caramba, meu celular.
  Volto à sala saltitando, e abro minha bolsa rapidamente, procurando por lá meu dispositivo.
Deve estar lotado de notificações.
  Eu fui à casa de yôga com ele e com carregador, porém, de nada adiantou tentar usufruir de seus recursos em um local sem sinal.
Por outro lado, isso foi bom.
  A tela congela por um instante, após um bombardeio de mensagens e notificações aleatórias de redes sociais.
  Acesso primeiramente às mensagens de meu casal de amigos, que recentemente, me contataram.

Garotinha Do Papai ( Is It Love? Daryl Ortega ) VERSÃO EM PORTUGUÊSOnde histórias criam vida. Descubra agora