CAPÍTULO DEZESSEIS: Right Female Mind.

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Angélica POV:

Meus pontos ainda estão doloridos, mas me sinto bem mais feliz e realizada ao saber que já estou em frente à porta de minha casa.
Eu esperei demais para que minha vida voltasse ao normal após todo esse pesadelo.
Matt destranca a porta, e Stanley nos recebe antes que a mesma pudesse ser completamente aberta.

- Ei! Meu garoto!

Agaixo, acariciando sua cabeça, e ele afunda suas patinhas em minha coxa, com sua língua para fora, eufórico.

- A mamãe voltou, amor!

- Vamos entrar...

Matt segura meu braço, e Stanley corre adentro ao apartamento.
O cheiro de casa... Me sinto viva novamente!
Meus olhos se direcionam à um garoto, parado e de mãos dadas, no meio da sala.
Matt fecha a porta, e eu me lembro cada vez mais da aparência dele.
Esboço um sorriso, e ele desvia seu olhar, tímido.

- Angélica... - Matt pousa suas mãos em meus ombros, e aproxima seus lábios de meus ouvidos - Esse é o Willian. O menino do parque.

- Eu me lembro...

Me encanto por seus olhos claros, e seus cabelos jogados em seu rosto.
Matt se aproxima dele, o sussurrando algo, e o trazendo até mim com uma mão em suas costas.
Ele me encara com as bochechas coradas, e noto um pequeno curativo em sua testa.

- Oi.

- Oi... Meu nome é Willian Jay...

Ele me estende a mão como o cumprimento que estou acostumada a receber vindo de um adulto, e concedo à sua gentileza.

- Willian Jay? Que bonito você é!

Agaixo à sua estatura, impressionada com a tamanha formosura do garoto que eu jamais imaginaria que seria de rua.

- Você também é bem bonita.

Ele sorri de volta, ainda tímido.
Olho ao Matt, que encara o garoto com afeto, me voltando a ele, e pegando em sua mão.

- Você gostou daqui?

- Sim. É bem legal.

Ele olha aos arredores, com os olhos brilhantes.

- Você quer ficar aqui?

Ele hesita por um momento, mas acaba afirmando com a cabeça.

- Bem-vindo, Willian Jay.

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Daryl POV:

Arianne liberou minha entrada neste hotel no primeiro instante em que atendeu à recepcionista.
Aliás, eu deveria poder entrar nesse embuste desse lugar a hora que eu quiser, visto que sou eu quem estou bancando tudo.
Bato em sua porta, e ouço seus passos se aproximarem.
Ela atende, sorridente, se apoiando na entrada.
Abaixo de seus seios, ela tem uma barriga já perceptiva e redonda.
É, ela não estava brincando.

- Oi, Daryl! Tudo bem? Ou melhor, tudo mal? - continuo encarando sua barriga. Ela a massageia, dando risadinhas - Viu? Estou linda, não é? A maternidade já está tomando conta de mim!

- Com quantas pessoas você dormiu enquanto esteve comigo?

A pergunto seriamente, conhecendo seu caráter.
Ela desfaz sua feição divertida, debochada.

- Com quantas pessoas eu dormi? Adivinha.

- Acho que mal posso contar nos dedos.

Ela franze suas sombrancelhas, perdendo o controle aos poucos.
Antes que ela pudesse erguer sua mão e virá-la em meu rosto, eu seguro seu punho, e a aproximo de mim.

Garotinha Do Papai ( Is It Love? Daryl Ortega ) VERSÃO EM PORTUGUÊSOnde histórias criam vida. Descubra agora