Um mês havia se passado. Neymar estava a cada dia mais ansioso, queria casar antes dos dois meses que ainda restavam. Bruna reclamava alegando que tinha muita coisa a ser preparada e que não daria tempo de fazer tudo. Não haveria festa, apenas um jantar para a família depois da celebração.
Naquela manhã Bruna acordou sentindo-se mal. Sentia o estômago embrulhado e quando pensava em comer tudo piorava. Neymar estava preocupado, pois Bruna se recusava a comer e estava pálida. De forma alguma alguém conseguia tira-lá da cama, ela reclamava que tudo piorava quando ela se movia. Acreditava que aquele mal estar era devido a comida congelada que havia ingerido na noite anterior. Seu estômago nunca foi muito amigo desse tipo de comida e toda vez passava mal, ficando dessa forma.
Neymar: Pequena vamos ao médico, estou preocupado contigo! – Bruna ia protestar mas Neymar não permitiu que ela falasse – Nem adianta reclamar, protestar, fazer birra. Nós vamos e pronto! – disse autoritário. Bruna suspirou e assentiu. – Mas antes você vai comer e nem adianta dizer que não! – ela bufou e levantou da cama.
Caminhou até a cozinha a contragosto, com a cara emburrada. Neymar segurava o riso. Parecia uma criança birrenta quando era obrigada a comer. Bruna sentou-se na mesa e fez uma careta. Seu estômago embrulhou, mas ela se manteve calada. Neymar estava sentado na sua frente a encarando, com os braços cruzados sobre o peito. Olhava para o sanduíche a sua frente e fazia caretas.
Bruna: Não me obriga a comer, por favor – implorou com os olhos mareados.
Neymar: Pelo menos um pouco. Se der umas duas mordidas nesse sanduíche eu te libero.
Ela soltou o ar pela boca e deu uma mordida no sanduíche. Fechou os olhos e falava mentalmente consigo mesma para que aquilo ficasse em seu estômago. Após engolir tomou um gole de suco e mais uma mordida no sanduíche. Assim que engoliu a segunda vez levou uma das mãos a boca e saiu correndo.
