Capítulo 34

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- Ei... Acorda. - Ouvi uma voz me chamando e virei para o outro lado. - Anãzinha?

- Sai Gilinsky!

- Tá na hora de acordar já é outro dia e você está dormindo desde ontem a tarde, acorda e vem me dar um abraço de feliz aniversário. - ele falou e eu rolei para cima do colo dele e coloquei meus braços no pescoço dele.

- Pronto, feliz aniversário. Posso voltar a dormir?

- LEVANTA! - Ele gritou e eu fiz cara de choro. - Desculpa, eu sei que você tá de TPM e quer chorar por tudo.

- Eu não tô de TPM. - gritei e percebi que tinha mentido. - Ok, talvez eu esteja.

- Vem cá, eu vou sair hoje com o pessoal, você vai?

- O pessoal inclui todo mundo, todo mundo inclui todo mundo mesmo?- perguntei me sentando de perna de índio.

- Ia ficar estranho se eu não chamasse todo mundo... Desculpa. - ele falou mordendo o lábio e eu assenti.

- Tudo bem, acho que eu aguento. Onde você planeja ir?

- Playhouse NightClub? - ele falou e eu resmunguei um ok.

- Feliz aniversário, amor da minha vida. - O abracei e ele beijou a minha testa. - Posso chamar umas amigas?

- Se for aquelas do grupo que você me colocou pode, com toda certeza. - ele falou me fazendo rir.

- Vai pegar as seis?

- As seis não, no mínimo duas. - nós fomos para a cozinha, dando de cara com uma cabeleira ruiva.

- Oi Lox.

- Oi, seu sobrinho resolveu mamar logo agora. - Lox reclamou e automaticamente G saiu da cozinha.

- Olha o meu ânimo pra ir em balada hoje. - resmunguei abrindo a geladeira e pegando um Danoninho. - Não sei como você não acordou com a minha briga com o Cameron.

- Eu tenho sono pesado, às vezes o Kile começa a chorar e o Nash me acorda parecendo que a casa tá caindo. - ela brincou e Kile desgrudou do seio dela, que logo colocou a blusa de volta no lugar.

Não demorou mais que cinco minutos pro Kile adormecer no colo dela, então fomos para a sala e meu irmão também estava quase dormindo.

- Nem parece que tem um casamento pra organizar. - Lox deu o bebê para o Nash e se sentou ao lado dele.

Peguei meu celular e mandei mensagens para as meninas, falando da balada de hoje a noite e todas falaram que iam.

- Gilinsky, as seis vão, ok? - falei chamando a atenção dele.

- Uhum. - ODEIO QUANDO ELE RESMUNGA PRA MIM! E como ele sabe disso, ele me olhou com a testa franzida. - Desculpa.

- UHUM. - resmunguei irônica e ele riu vindo para perto de mim e me abraçando.

- Ah, eu te amo, para aí. - ele começou a distribuir beijos no meu rosto, "errou" e me deu um selinho.

- Gilinsky!

- Você ama. - ele falou falou e eu bati na perna dele.

- Me dá seu moletom. - pedi e ele me olhou com cara de "pra que?" - Por favor.

- Mas eu tô sem camisa por baixo.

- Não interessa! Me dá, eu tô só te pedindo seu moletom, eu já te vi sem camisa. - reclamei e ele tirou o moletom, me deixando vestir. - Obrigada, amor.

- Agora é amor, né... Você foi grossa comigo hoje e eu não gostei. - ele pareceu ter falado sério e eu segurei a mão dele. - Solta.

- Gilinsky, para, não foi pra tanto! - eu falei virando o rosto dele para mim. - Jack... Desculpa, você sabe o quanto eu odeio que me acordem quando eu tô de TPM.

- Hm... - ele resmungou olhando para qualquer lugar, menos pra mim.

- Então tá. - me levantei pegando meu celular e indo para o quarto.

- Vocês também só sabem brigar, vai falar com ela. - ouvi a voz do meu irmão enquanto eu entrava no quarto.

Me deitei na cama e fiquei de costas para a porta, mexendo no celular, até ouvir o barulho da porta abrindo.

- Pega.- tirei o moletom dele e joguei na direção dele, que pegou mas não vestiu. - Pronto, já pode ir embora.

- Você também é difícil de lidar, né?

- Sai Gilinsky! - gritei e começou a chegar mais perto. - Sai daqui, eu não sou grossa, chata e difícil de lidar? Sai do meu quarto agora.

- Não, eu vou ficar aqui até quando eu achar que me convém.

- Eu não quero você aqui, vaza. - falei um pouco sem pensar e quando ele se sentou ao meu lado, me virei de bruços, com a cara colada no travesseiro.

- Amor... - ele chamou acariciando meu cabelo. - Desculpa, eu exagerei, você sabe que às vezes eu acabo fazendo isso.

- Tá. - falei baixinho e ele me puxou para o colo dele.

- Eu te amo... Não fica brava comigo. - ele sorriu e eu baixei a cabeça.

- Eu também te amo.

- Veste, você tá gelada. - ele estendeu o moletom na minha frente e eu vesti. - É seu.

- Que? Não, esse é o seu favorito.

- Pega pra você. - ele falou e eu me ajeitei na cama. - Você fica fofinha nesse.

- Obrigada, que horas você planeja sair pra ir lá na Playhouse?

- Tarde... Lá começa onze e meia. - ele disse olhando alguma coisa no celular, a foto de alguém, uma mulher loira.

- Quem é ela? - Perguntei curiosa.

- Conheci esses dias, temos amigos em comum então...

- Ah. - cruzei os braços e me cobri.

- Tá com ciúmes? - ele perguntou e eu neguei. - Tá sim, para com isso, minha melhor amiga é você.

- Hum. - resmunguei e ele bagunçou meu cabelo. - Sai.

- Tão ciumenta. - ele sussurrou. - Bri, olha pra mim.

- Que? - falei grossa e ele me puxou para o peito dele. - Só não me abandona, tá?

- Não vou trocar você. - ele falou e eu o abracei forte. - Acho bom você não me trocar por ninguém, também.

- Pode deixar. - liguei a TV e comecei a passar os canais. - Meu irmão não vai na balada?

- Não. - ele tirou o controle da minha mão e colocou num canal de esportes.

- Vem me buscar? - perguntei e consegui roubar o controle dele e ligar a Netflix.

- Tá. Vai assistir o que? Não vem falar que quer ver Pretty Little Liars de novo.

- Não, vou assistir esse filme novo, lançou esses dias, chama Fica comigo.

- Me falaram que é ruim. Mas tudo bem, assiste. - ele me abraçou de lado e prestamos atenção no filme. (Com meia hora ele já estava dormindo.)

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