Capítulo 14

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* Sammy Narrando *

Deixei a Bridget na casa dela e voltei para o apartamento que estávamos, arrumei o quarto e decidi que me mudaria para cá.

Liguei para a minha mãe avisando que passaria na nossa casa para pegar minhas coisas e trazer tudo que era meu.

Peguei o carro e acelerei até a casa da minha mãe, fui direto para o meu quarto e coloquei todas as minhas coisas dentro de malas e caixas, deixei tudo no carro e fui passar um tempo com a minha mãe.

- Mãe, como faz pra deixar de lado alguém que você quer ao seu lado?

- Meu filho se apaixonou!? - Ela falou me abraçando.

- Mãe... Me ajuda.

- Fala pra ela, revela seus sentimentos. - Minha mãe falou.

- Não dá... - Resmunguei. - Ela é minha melhor amiga.

- Vocês já ficaram?

- Sim, só que ela estava bêbada, agora ela não lembra e me pediu pra esquecer também. - falei me deitando no sofá. - Eu não quero esquecer. Não quero deixar de gostar dela, a Bridget é... Tudo para mim.

- Talvez tudo não seja a palavra certa nessa frase, filho.

- Ela é perfeita, mãe, mesmo com aqueles defeitos. - Falei. - Merda, eu to muito apaixonado. Mãe, depois eu te ligo, tchau, te amo.

- Também te amo!

Entrei no carro e dirigi até o meu apartamento, guardei todas as minhas coisas no lugar certo e agora essa já era a minha casa.

Sammy: Bri...

Bab: Oi, Sammy.

Sammy: Eu preciso te contar o que aconteceu ontem.

Bab: Não. Por que você quer contar?

Sammy: Porque eu quero muito que aconteça de novo e com certeza vai me fazer falta.

Bab: Sammy...

Sammy: Nós nos beijamos, muito. Não vai atrapalhar nossa amizade.

Bom, parece que vai sim, porque ela vizualizou e não respondeu.

***

A

semana já está praticamente acabando e eu não tive resposta, nos vimos algumas vezes na faculdade, mas eu não recebi resposta alguma ou ouvi alguma coisa saindo da boca dela. Talvez seja até melhor assim, talvez desse jeito eu consiga esquecer do que aconteceu aquela noite.

Já tinha chegado em casa depois de ir para a faculdade e resolvi ir para a academia de luta, precisava me acalmar um pouco. A academia era praticamente ao lado do prédio e fui correndo até lá.

Entrei em uma das salas e comecei a esmurrar com força aquele saco de pancadas, era como se a minha dor fosse embora a cada soco.

- Ei, ele não fez nada pra você. - Ouvi uma voz.

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