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amanda.

Eu estava lotada de dever de casa para fazer, sem brincadeira. Quem diria que eu estaria finalmente no último ano da escola, depois de repetir mil vezes.

Ser capitã das líderes de torcida era algo especial para mim, mas percebi que meu futuro também era. Solto um suspiro longo, fechando o caderno de geografia.

Me levanto da minha cama e prendo meu cabelo loiro em um rabo de cavalo desajeitado, saindo de meu quarto.

Vejo meus pais assistindo televisão e continuo observando os mesmos. Eu queria ter um relacionamento tão ótimo quanto eles dois.

— Amanda! — minha mãe sorri. — Seu namoradinho vem hoje?

— Ele não é meu namorado. — murmuro.

— Amores adolescentes. — revira os olhos, meu pai. — Tão difíceis.

— Você sabe muito bem disso, não é, amor? — a loira encara ele.

— Passado, Stassie, passado.

— Deve ser sim, Samuel. — sua mulher cerra os olhos.

— Espera, você disse namorado? — Sammy arregala os olhos. — Há! Eu vou matar aquele branquelo.

— Pela milésima vez, o Aaron não é meu namorado! — digo, com raiva.

Um estrondo acontece e a porta de entrada é aberta, me fazendo me assustar.

Me viro da onde veio o som, e lá estava o homem que nós estávamos falando: Aaron Carpenter.

— Como você entrou aqui? — meu pai se levanta rápido, o encarando rápido.

— Com a chave que você me deu, Sam. — responde óbvio.

— Pra você é senhor Wilkinson. — diz com raiva.

— Cala a boca, Samuel. — repreende sua esposa. — Vocês dois podem conversar no quarto da Mandy.

Encaro a mesma, incrédula. Eu não quero conversar com ele, não agora. Fuzilo a mulher com o olhar e ela sorri angelical, enquanto meu ex-namorado caminhava para dentro da casa.

— No quarto dela? — papai afina a voz, sem acreditar.

— Fica quietinho.

Mordo meus lábios e sigo Carpenter, até meu quarto novamente. Ele observava com cuidado todos os porta-retratos que eu tinha nas prateleiras.

— Seu quarto nem mudou. — riu anasalado.

— Pois é. — sorrio sem os dentes.

— Amanda, olha pra mim. — engulo á seco e faço o que eu pedi. — Eu te amo e estou arrependido de ter te escondido sobre a Lisa, pela décima vez.

Continuo paralisada.

— Você tem dezoito, quase dezenove anos e, Deus, você mudou minha vida!  Não importa nossas idades, não importa a Lisa que eu sei que ela não é a melhor pessoa do mundo, não importa nada além de nós dois.

Põe a mão delicadamente na minha bochecha pálida e sinto meu corpo ficar cada vez mais tenso.

— Só fala que me ama também.

— Eu também te amo, Aaron. — digo num fio de voz.

Finalmente seus braços me envolvem, me abraçando apertado e retribuo no mesmo instante. Fecho meus olhos inalando sua colônia, sussurrando:

— Eu não quero que a Lisa me chame de madrasta.

— De jeito nenhum. — responde rápido e sorrio fraco.

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sAMMY É DADDY EM TODOS OS SENTIDOS! por essa ninguém esperava otarias

te amo jackstop

xoxo, lily

Lucky | Blake Gray [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora