Lucky | Blake Gray [2]

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megan.

— Ai meu Deus, vou chorar. — Taylor fala, olhando o local.

Esse parque de diversões não era um dos melhores daqui, até porque tem a Disney. Algumas coisas já estavam um pouco antigas mas eu não podia negar, continua sendo um lugar mágico.

Entrelaçei minha mão com a de Blake, ouvindo os comentários dos adultos.

— A casa dos horrores, bicho. — grita Bea. — Quem lembra?

— Ally, Mafe e Tih ainda não estavam aqui quando fomos. — Mia comenta, suspirando.

Eu e o loiro nos afastamos um pouco deles, indo em direção ao carrinho de algodão doce.

— Eles realmente têm uma história juntos. — diz ele, dando duas notas para o homem.

Pego o algodão doce e sorrio em agradecimento ao homem, me sentando no banco de madeira mais próximo para saborear essa oitava maravilha do mundo.

— Verdade. — digo de boca cheia e Cindy faz uma careta. — Eu espero um dia ter uma história assim como a deles.

— Só espero que no final você não fique grávida. — murmura e rimos.

— Eu tenho uma história contigo. — encaro ele.

— Às vezes eu sou o tio Matthew e você a tia Mia de outra dimensão.

— Você sabe que se tivesse outra dimensão eu seria o Matthew e você seria a Mia. — arqueio as sobrancelhas.

— E se no final dessa história, você acabar com outro garoto? — me pergunta. — Ou garota, sei lá.

— Uma vez, me contaram que as vilãs não têm finais felizes. — penso em Ariel.

Jogo fora o palito que sobrara do doce e me levanto do banco, junto com Gray. Ele continuava me observando com cuidado e parecia reparar em cada detalhe.

— Que foi, Sininho? — pergunto.

— Só estou pensando o quanto você é horrorosa. — fala sorrindo.

— Pra que tanta raiva? — me aproximo, cerrando os olhos. — Eu roubei seu príncipe encantado, Cinderela?

Blake segura meus dois pulsos e cola nossos lábios, começando um beijo delicado. Depois de terminar com um selinho demorado, ele murmura:

— Você é meu príncipe encantado, Megan.

Franzo o cenho, olhando desacreditada pro garoto.

— Cruz credo! — ouço Johnson berrar. — Ainda bem que encontrei vocês na hora certa, que broxante.

— Na minha cabeça essa frase estava bem romântica. — murmura Blake.

Solto algumas risadas e agarro a mão dele, seguindo o tio Jack para onde ele estava indo.

Após um caminho enorme do tio JJ fazendo piadas com o meu melhor amigo, chegamos na roda gigante.

— Ouvi falar muito bem de você, amiguinha. — sussurro.

— Ok, filha. — Mia me chama a atenção. — Isso aqui é patrimônio da família. Você e Blake vão ter a chance de performar o nosso primeiro beijo!

— Que honra. — sorrio sarcástica.

— O primeiro beijo de vocês dois foi ali?

— Relaxa, Blakezinho. — Aaron bagunça o cabelo loiro do garoto. — Meggy vai te guiar.

— Não acredito que eu vou fazer isso, Jesus. — sussurro.

Conversamos com o trabalhador, que por acaso era o dono do parque. Durante esse tempo, meu pai quase foi expulso por ter tido um caso com a filha dele antigamente, mas isso não vem ao caso.

Entramos na cabine e Gary havia dito que podíamos ficar o tempo que quisermos. Pelo menos ele só odeia meu pai.

Ficamos em um silêncio bem confortável até chegar ao topo, nos fazendo olhar para aquela vista maravilhosa.

— Isso é lindo. — falo maravilhada, pondo as mãos sobre o vidro.

— Tudo bem. — Blakey enfia a mão no bolso, tirando um papel. — Eu tenho muitos medos...

— Ei! — tiro o papel da sua mão. — Eu já falei que eu seria o Matt.

Reviro os olhos e leio aquele script mal feito. Bufo, vendo que era impossível entender a letra de criança dos meus pais e rasgo o papel.

— Isso não estava no roteiro. — Blake suspira, vendo o lixo.

— Você tem medo de que, Blake? — pergunto.

— Palhaços. — dá de ombro. — Do Jacob, às vezes. E você?

— Eu tenho muitos medos. — sorrio enorme. — Medo dos seus pais, de borboletas, do Gary se vingar do meu pai, do Johnny pelado, da Allice com fome, bunda da Nicki Minaj, gatos cinzas, de alguém ver o meu boquete daqui, cachorro-quentes sem maionese...

— Eu... — me interrompe e coça a nuca. — Acredito que isso também não estava no roteiro.

Tiro o meu cinto e com dificuldade por causa daquela pequena cápsula que estávamos, me aproximo mais do loiro.

Encosto nossos narizes enquanto minha mão descia para o seu membro coberto da skinny jeans.

— Quantas vezes preciso te falar que essa é a nossa história?

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oi gente bora conversa amo vcs tchau rs

xoxo, lily