- 12 -

3.5K 298 96
                                    

Depois de um tempo brigando, e precisar que alguns passageiros do avião separassem a briga, eu me sentei novamente no meu lugar e dormi. Nesse avião, as poltronas eram organizadas com as poltronas encostadas na janela, com 3 em cada "linha". O meu lugar era a poltrona do meio, enquanto Taehyung ficaria em meu lado direito e um homem ficaria do meu lado esquerdo. O homem até me perguntou se eu queria trocar o meu lugar com o dele, mas recusei.

Eu estava prestes a dormir, e esqueci de tudo que havia acontecido hoje. Senti minha cabeça encostar em algo e apaguei.

POV Taehyung
(N/A: FINALMENTE TROQUEI A VISÃO! Eu não queria mas tudo bem)

Eu estava tão frustrado com aquela garota. Eu odeio ela, assim como ela também deve me odiar. Jin diz que nós somos um belo casal, mas eu discordo, ela é totalmente diferente de mim, não faz o meu tipo e ainda é chata! Quando me encontrei pela primeira vez com ela, parece que eu já havia visto ela em algum momento, mas acho que estava enganado. Não há como eu ter conversado com ela alguma vez na minha vida...

Soltei um suspiro pesado pela... vigésima vez e sinto algo em meu ombro. Eu ia reclamar mas quando olhei, era a garçonete dormindo. A encarei por um tempo... não... um tempão, observando sua expressão suave e calma. De tanto esperar, acabei por deitar a minha cabeça na dela e apagar.

POV Hikari

Acordei com uma dor no pescoço, sentindo um negócio pesado encima da minha cabeça. Abri os olhos e tinha algumas pessoas me encarando e encarando algo acima de mim. Fechei os olhos com força e abri-os novamente.

— Ai... — Coloquei a mão na região dolorida do pescoço e devagar, tirei minha cabeça pro lado oposto, para aliviar a dor do pescoço. Quando fiz isso, senti algo no meu braço. — A- — Me cortei quando vi que era Taehyung. Eita... Eu estava no ombro... dele...?

A viagem foi assim: Ele no meu braço e eu apenas tentando suportar as pessoas que olhavam para cá. Eu também olharia, pois não é normal ver duas pessoas brigando e logo depois elas estão juntas como se nada tivesse acontecido.

Quando o avião pousou e todos começaram a desembarcar, eu cutuquei a bochecha do demônio que estava no meu braço para acordá-lo. Eu estava com dor já...

— Aigoo... Para com isso... — Disse dando tapinhas no ar e eu fiquei brava.

— AISH! MAS AGORA QUE TU ACORDA MESMO! — Me levantei bruscamente fazendo ele cair igual a uma pedra e bater a cabeça no braço da poltrona.

— Ouch... Minha cabeça... — Falou ainda de olhos fechados e colocando a mão na cabeça.

— Levanta logo! Todos já desembarcaram! — Pego minha bolsa e vou andando até fora do avião.

— Ei ei... Me espera...! — Diz se levantando rapidamente e cambaleando em minha direção.

— Esperar por quê? Nem mesmo somos amigos. — Digo e saio.

— Ah... é mesmo... — Falou com um tom de tristeza. Por quê?

Ignorei este fato, mas estava curiosa. Fui na esteira e esperei minha mala chegar. Peguei ela e fui procurar minha mãe que iria me esperar.

— FILHAAAAA!! — Escuto uma voz feminina familiar e vejo uma mulher correndo em minha direção.

— É... essa é minha mãe. — Falo para o nada e mamãe pula me abraçando. Quase caímos no chão e as pessoas ao redor ficaram nos olhando como se fôssemos aliens.

— Que saudadess!! — Deu um beijo no topo da minha cabeça e se afastou, olhando-me de cima para baixo, sorrindo. — Vejo que minha filha cresceu, hum?

— Lógico que cresci... Mas continuo a mesma anã de sempre... — Falo fingindo estar triste e ela ri.

— Meu bebezinho... — Aperta minhas bochechas e eu faço careta.

— Para com isso! — Exclamo.

— Tá, o papo está bom mas vamos logo para casa. Seu pai nem se levanta do sofá... Criou até raízes! — Diz. — Parece que ama mais a televisão do que a mim. — Fez beicinho e eu rio. (N/A: Eu rio, tu correnteza)

Saímos do aeroporto e entramos no carro, indo direto para casa.

Chegando em casa, encontro meu pai deitado no sofá, de olhos fechados e com uma coberta.

— Paiê, cheguei! — Digo parando em sua frente. Ele não responde. — Pai! — Mais uma vez não responde. Ele não parece estar respirando e eu entro em desespero. — Pai? PAI!

Young Forever || Kim Taehyung - BTSOnde histórias criam vida. Descubra agora