Young Forever || Kim Taehyung - BTS

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Podia sentir o forte cheiro de álcool vindo do maior, mas nada que atrapalhasse o beijo entre nós. Vou admitir, estava gostando.

Cada vez mais próximos, cada vez mais intenso o beijo ficava... e mais desejo sentíamos um pelo outro.

Será que o que ele disse é realmente verdade?

"Sabia que... eu gosto de você?"

Nos separamos quando a falta de ar se fez presente.

- Nossa, não sabia que beijava assim! - Riu me fazendo rir junto.

- Cara, você está muito bêbado! Até seu cheiro de álcool fez eu ficar bêbada! - Digo ainda rindo.

- Que bom que está rindo. - Ele diz. - Até momentos antes estava morrendo de tédio que eu sei.

Sorrio de leve para ele.

- Hikari? Vamos? - YangMi pergunta para mim.

- Ah... - Encaro Taehyung que viu YangMi sem esboça nenhum sorriso. Logo ele me fita e acaricia meu rosto.

- Pode ir. - Ele sorri e sai.

Apenas vejo ele indo conversar com outras pessoas.

- Vem. - YangMi me puxa.

[...]

- Tchau, valeu pela carona! - Saio do carro e ela somente acena e vai embora.

Entro no prédio e vou para meu apartamento, logo que entro, vou direto tomar banho e dormir.

Acordo de madrugada com sede, ando até a cozinha pegando um copo e enchendo-o de água. Bebo ele e começo a me lembrar de Taehyung me beijando, logo sinto falta de seu beijo.

Ouço um barulho de algo caindo, mas fora de casa. Corro até a sala e vejo pelo olho mágico da porta avistando uma pessoa caída no hall do andar.

Abro a porta e corro na direção da pessoa. Parecia... Não, era Taehyung!

- T-Taehyung? V-Você está bem? - Pergunto mas fico sem resposta. - Taehyung?!

Pego seu rosto e ele está desacordado.

- Droga! - Sinto seu cheiro de álcool, que está mil vezes mais forte que antes.

Pego seu braço e tento o levantar para levar à minha casa. Quando chego perto do sofá, deixo ele deitado lá e suspiro aliviada, pelo peso que se foi em meu corpo.

- Deve ser apenas por ter bebido muito... Espero ser isso.

Fico parada por um tempo vendo ele de olhos fechados e com o rosto meio inchado. Caminho até meu quarto e pego uma coberta, volto para sala e cubro o garoto.

Nunca pensei em fazer isso mas...

- Boa noite. - Beijo sua testa e vou para meu quarto dormir.

Eu estava muito preocupada com o estado dele no dia seguinte, por isso consegui acordar antes que ele e preparei uma pílula para dor de cabeça e um copo com água para o mesmo. Fiz o café da manhã, comi e ele ainda não tinha acordado. Resolvi assistir televisão e acabei por encontrar um canal que passava desenhos da época em que eu tinha nascido. Peguei uma almofada e uma coberta, e me sentei no chão na frente do sofá para assistir.

Eu estava rindo muito quando sinto alguém se mexer atrás de mim. Escuto um resmungo e um gemido.

- O que aconteceu? - Pergunta pondo a mão na cabeça. - Que dor horrível!

- Pegue. - Estendo para ele o remédio e o copo da água.

Ele me olha totalmente confuso e perdido.

- Onde eu estou e por que você está aqui? - Diz se sentando.

- Você está na minha casa, e eu estou aqui... porque é minha casa, agora toma logo isso se não quiser ficar com dor de cabeça. - Ele toma o remédio e volta a se deitar.

- Como eu vim parar aqui?

- Não sei exatamente para onde estava indo, mas encontrei você no chão do hall daqui. - Dito isso, ele arregala os olhos.

- Não pode ser... - Tombo a cabeça para o lado com uma cara de confusa. - Você é minha vizinha...

- Como pode deduzir isto tão rapidamente? E se eu moro em... - Ele me interrompe.

- O formato do apartamento é o mesmo que o meu e a vista também é a mesma.

Fico sem palavras. Um silêncio reina a sala. Como ele conseguiu ver isso em questão de segundos e ainda mais quando se acaba de acordar?

- Bem, já vou para minha casa. - Disse se levantando e conferindo se suas chaves estavam no bolso.

Continuei quieta enquanto via ele se levantar e andar em direção à porta. Quando ele abriu a a mesma, pigarreei, fazendo ele girar e me fitar.

- Não vai agradecer? - Arqueio uma sobrancelha.

Ele sorri de lado, diz "obrigado" e vai embora.

Eu não queria que ele fosse, para não ficar sozinha em casa, então corri até a porta.

- TAE! - Grito pelo corredor, ainda vendo o de cabelos castanhos.

Ele se vira assustado e com os olhos arregalados. Só após algum tempo eu fui perceber como o chamei.

- Que-quer dizer... T-Taehyung! - Coro e escondo meu rosto com as mãos para ele não ver. - M-Mais tar-de... vocêpodeficarcomigo? - Digo rapidamente.

Não escutei sua voz, apenas alguns passos ficando cada vez mais altos.

Ke