Narrado pela autora:
-Miguel eu estou grávida.- dizia Maria Clara ao seu ficante.
-Como?- respondeu Miguel chocado com a revelação.- Eu não posso ser pai agora! Eu só tenho vinte anos.
-Se você tivesse pensado nisso antes.- disse Maria firme.
-Quantos meses tem essa criança? Como eu vou saber que está realmente grávida?- o jovem continuava chocado.
-Ah Miguel,já faz uns três meses que a minha menstruação não desce. Eu ando muito enjoada até com as minhas comidas preferidas. A uns dias atrás eu andei desmaiando.- continuava a adolescente.
-Seus pais já sabem?- balbuciou Miguel.
-Minha mãe sim. Mas o meu pai não e eu nem sei o que vou fazer. Ele vai me matar.- uma lágrima escorria do rosto da moça.
-Eu só vou assumir se for meu.- o rapaz olhou para a moça com uma cara pensativa.- Você topa fazer o DNA?- peguntou.
-Sim!Claro eu sei que você duvida de mim.- disse Maria triste pelo fato de Miguel não acreditar nela.
-Você só tem dezesseis anos,está grávida,mora em uma favela e ainda por cima toma nome de puta,piranha e rodada .- dizia Miguel enumerando os dedos.- Está bom ou quer mais?-
-Eu só fico com você! Você tirou a minha virgindade. Eu tenho dezesseis anos,sua puta,sou piranha,sou rodada e estou esperando um filho teu!- rebateu Maria.
-Você se orgulha de ser chamada desses nomes?- peguntou Miguel que foi respondido:
-Não. E o meu pai sabe muito bem que eu ando com você. Do mesmo jeito que os seus rígidos pais sabem que nós ficamos.- falou a moça.
-Creio eu,que semana que vem faremos o DNA. E vamos saber se eu realmente sou o pai desse bebê.- o rapaz fez uma pausa:- Eu já vou indo.- continuou e saiu andando.
Mais tarde naquele mesmo dia...
Narrado por Miguel:
Mais tarde naquele mesmo dia eu resolvi ir na casa da Maria e conversar com os pais dela. Eu sou um homem e não um moleque! Ia conversar se fosse mesmo meu o bebê eu iria assumir. Embora a situação ficasse difícil para nós dois,ou melhor três. Eu até queria esse bebe... Eu sempre tive vontade de ser pai,eu sempre quis isso. Sabe quando você já nasce com um objetivo? Ser um pai ou uma mãe? Tipo isso.
Bato na porta e a mãe da Maria Clara me atende:
-Oi Miguel tudo bem o Daniel saiu agora pouco.- o rapaz na qual ela mencionou o nome é o seu filho e meu amigo. A dona Madalena é super amável. Mas como toda mãe calma e serena mas em matéria de defeder os filhos era igual a uma leoa.
-Oi dona Madalena. Hoje eu vim conversar com você e o seu marido.- eu disse meio que firme já que estava nervoso.
-Entre Miguel. Por favor não repara a bagunça. Somos muito simples.- disse a dona Madalena me dando passagem para eu entrar.
-Mãe?!- gritou Maria Clara da cozinha e tomou um susto ao me ver ali. Mas como toda boa filha faz na frente dos pais. Ela ficou em silêncio.- A janta está pronta.- ele me olhou com um olhar de o que você está fazendo aqui. Mas ficou na dela e só me cumprimentou:- Oi Miguel.
José Armando o pai dela veio cantando de algum lugar,deve que estava no banheiro. Ele até que ia com a minha cara,gostava de mim, ele me conhecia desde de Criança. Ele trabalha na fazenda do meu pai.
Meu pai é fazendeiro e graças a Deus não me obrigou a ser fazendeiro,agrónomo ou coisa do tipo,poque ele teve dois filhos homens e o meu irmão mais velho o dava muito gosto por amar bichos do tipo cavalo,galinha,porco,ovelha etc;
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O Homofóbico (romance gay) ORIGINAL.
RomanceCristian é um jovem rapaz de família "humilde",pois mora apenas com sua mãe. E teve uma horrível imagem do pai contada pela mãe. Homofóbico assumido. Odeia os gays, lésbicas e demais pessoas do dito "LGBT" a ponto de ser bem macabro. Sua vida foi...