Narrado pela autora:
Pietro ficou em seu quarto vendo Cristian saindo rapidamente. Ele ficou pensando no acontecido...
-Porquê eu não beijei ele?!-
Essa frase não saia de sua cabeça.
Cristian desceu as escadas pensando naquilo que aconteceu a minutos antes. Não conseguia pensar em mais nada. E se o Pietro tivesse beijado ele? O que iria acontecer?
Passou pela sala normal, pela sala de estar e algo chamou a sua atenção primeiramente um quadro bem chamativo que ele não havia reparado. Uma linda mulher de Branco, muito parecida com Pietro.
-Deve ser a mãe dele.- sua consciência pensou.
Pietro era praticamente uma versão masculina daquela mulher.
Outra coisa que chamou a atenção de Cristian foi o quadro dos meninos ao lado do cachorro. E realmente Pierre era uma cópia muito bem feita dele criança. Depois queria que o filho visse o quadro.Chegou lá fora da casa onde as pessoas estavam. Seus irmãos e Camyla já estava na piscina. Seu pai, Rubens, Adriano e Fernando na mesa. E o Pierre estava sentado no banco perto do avô.
-Papai? Vamos? Eu estava esperando o senhor.- disse a criança.
- Eu vou sim Pierre.- disse Cris mas estava super sem graça, porque naquela mesa, e, ao seu redor havia apenas desconhecidos. Não tinha costume com aquele pessoal.
-Se vocês quiserem pular na piscina, podem ir! Não precisa ficar com vergonha. Se sintam em casa.- falou Rubens notando o desconcerto de Cris.
-Eu vou daqui a pouco. Acho que vou esperar o Pietro.- falou o jovem.
-Será que o Pietro vai demorar? Eu quero ir agora.- falou Pierre tristinho.
-Pode ir Pierre. Cris você então não vai agora. Certo?- disse Miguel.
- Não.- falou Cris.
-Eu posso colocar o Pierre na piscina? Os tios dele vão estar com ele lá. E eu o monitorando daqui.- indagou Miguel.
-Olha Miguel... Eu não sei...- disse Cris receoso.
-Relaxa Cris. Tirando os meus olhos tem mais oito olhos com os seus.- brincou Miguel.
-Ok então. Pode ir então Pierre.- afirmou Cris.
-Pâmela?!- gritou Miguel.
-Oi pai ?!- gritou a moça de volta.
-Fica com o Pierre um pouco aí na piscina. O pai dele vai ir depois.- pediu e falou o homem.
-Tudo bem. Vem cá meu lindinho.- falou a moça ajundando Pierre a descer a escadinha da piscina.
Miguel voltou a mesa. Todos conversavam assuntos aleatórios. Em exceção de Cristian. Que estava com a cabeça ainda naquela situação que ocorreu no quarto de Pietro. Miguel até puxava assunto e eles conversava de pouquinho em pouquinho.
Depois de uns vinte minutinhos Pierre começa a gritar o pai:
-Papai?! Papai?!-
Cristian desperta de seus pensamentos. E reponde a criança:
-O que foi meu filho?- perguntou.
-Tira foto nossa? Por favor?- pediu o menino.
-Vou tirar.- o rapaz falou. E começou a procurar o celular.
Onde será que ele havia deixado o objeto?
Lembrou que quando chegou ele havia deixado suas coisas no quarto Pietro.
-Droga!- pensou ele.
-Pierre eu tenho que buscar o meu celular.-gritou para o filho que parece ter ouvido.- Senhor Rubens eu deixei o celular no quarto do Pietro, eu vou buscar ele. Ok?- falou o rapaz.
-Vai lá Cris. Se sinta em casa.- falou o homem mais uma vez.
Cristian saiu da mesa e caminhou em direção a casa. Entrou... E viu Pietro na mesa de vidro, bebendo um copo de suco de morango. E se pôs a falar:
-Pietro, eu acho que eu deixei o meu celular no seu quarto.-
-Pode ir lá pegar.- disse Pietro.
E Cristian foi caminhando em direção ao quarto. Subiu às escadas abriu a porta, pegou o celular, e desceu novamente.
Pietro estava em pé perto da bela mesa de vidro. Cristian passou perto de Pietro e o mesmo segurou o seu braço. Cris voltou e ficou de frente para Pietro.
- Não me segura por que eu não gosto.- falou Cris.
-Desculpa.- pediu Pietro.
-Desculpado.- disse Cristian e novamente recebeu uma encarada nos olhos.- Para com isso Pietro.- o rapaz falou virando o rosto para o lado.
Pietro rapidamente puxou Cristian forte pela cintura. Um corpo colidiu no outro. Ficaram "coladinhos". O rapaz maior fitava os olhos do menor. Claro que o maior é Pietro com seus exatos 1.90 de altura. E Cris com um e 1.75 de altura.
Eles repiravam e se olhavam nos olhos. Pietro estava com as mãos na cintura de Cristian. E Cristian com as mãos no peitoral, largo, forte e definido de Pietro.
Lá fora da casa...
-Nossa minha boca está até seca por uns copos de whisky.- comentou Rubens.
-Nossa o Cris está demorando.- falou Miguel.
-Minhas mãos estão coçando por uma quedinha de baralho.- disse Fernando esfregando as mãos.
-Amor?- chamou Rubens olhando para Adriano.
- Oi meu anjo.- respondeu o homem com uma voz carinhosa.
-Pega um whisky lá na sala pra nós. Está lá naquele armarinho lá.- disse Rubens esquecendo o nome do objeto.
-Aquilo não é um armarinho.- falou Adriano.
-É o que então?- perguntou Rubens olhando para o marido.
-É um... É um... A eu esqueci. Vou pegar o whisky.- falou o homem se retirando da mesa.-
-Trás um baralho também.- gritou Fernando.
Ao entrar dentro da casa, passa pela cozinha, entra na sala de estar e passa pelos jovens que já tinham se separado. Foi na sala e mexeu no "armarinho" pegou o whisky. Na estante pegou um baralho. E voltou para a sala de estar para pegar uns copos.
Cristian olhava feio para Pietro que já o agarrava pela segunda vez naquele dia. Adriano estava atrás de Cris ao longe. E pegava uns copos.
Pietro puxa Cristian novamente. O prende em seu corpo... E... O beija. No início um beijo estranho já que Cristian não abria a boca, os dois foram se encaixando... E Cristian beijava o homem com muito nojo. Depois de alguns segundos o beijo se encaixou perfeitamente. Eles se beijavam em sintonia.
Adriano viu aquilo e ficou de queixo caído...
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Postei graças à Deus🙌❤😘.
Espero que gostem,votem e comentem. Se Deus quiser próximos capítulos em breve. Obrigada por tudo.
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O Homofóbico (romance gay) ORIGINAL.
RomanceCristian é um jovem rapaz de família "humilde",pois mora apenas com sua mãe. E teve uma horrível imagem do pai contada pela mãe. Homofóbico assumido. Odeia os gays, lésbicas e demais pessoas do dito "LGBT" a ponto de ser bem macabro. Sua vida foi...