Cap. 37 A carta ...

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Narrado pela autora:

Cristian estava organizando o seu dia. Aquele domingo já começou rápido. E parece que vai passar rápido também. 
"E aquele abraço?... Quando será que eu vou ver o meu pai de novo?... Será que Pietro e eu iremos parar de nos falarmos se ele mudar de área na faculdade?..."

Esses pensamentos o atormentava. Pierre acordou tomou o seu café, e pediu o pai para regar a pequena horta que havia na atrás da casa de Cristian. O pai do menino deixou. Então lá se foi Pierre indo regar a horta.

Cristian não gostava de deixar Pierre fazer algo sem a sua supervisão. Então acompanhou o menino. Encaixou a mangueira na torneira e a entregou para o menino.

Logo ali do lado de onde Pierre estava, havia a caixa de correio. Como ficou fora na sexta-feira e no sábado, imaginou que talvez tivesse alguma carta de algum banco, panfletos de lojas, ou qualquer tipo de empresa oferecendo algum produtos, ou algum plano. O rapaz então foi conferir a caixa de correio.

Abriu uma pequena portinha e enfiou a mão dentro da caixinha, e retirou de lá alguns papéis, uns planfetos de bailes funks que sempre aconteceu em seu bairro. E retirou de lá de dentro também um envelope.

Um envelope branco. Sem nome, endereço nem nada. Apenas um envelope. Parecia ter algo dentro desse envelope, ele abriu e tinha duas folhas de papel de caderno. Estava toda escrita à mão, caneta azul, e uma letra bem legível.

A carta dizia o seguinte:

"Te procurei muito. Mas até que enfim te achei. Você não me conhece, mas eu te conheço bem. Eu fui praticamente obrigado a te conhecer. Você me causou dor... Muita dor e sofrimento. Você quase me matou. No carnaval, você e mais dois caras me espancaram junto do meu namorado. Por que fizeram isso?
Por que você fez isso? Eu não te conhecia e você também não me conhece. Eu conheço os seus amigos. Com eles eu já resolvi. Um deles foi preso, fizeram ele de mulherzinha na cadeia, e ainda fazem, agora o outro eu mandei sumirem com ele. Ele estava em cativeiro, soltei ele agora pouco. E você? O que eu vou fazer com você? Já tenho algo em mente. Como você foi esperto e não deixou rastros, eu resolvi ser bonzinho e não vou fazer você sentir dor física. Você é o último. Se escondeu bem, me deu muito trabalho, então eu vou ter que pegar pesado com você. Vou pegar muito pesado. Eu sinto mais ódio de você por que você não deixou pistas. Eu retirei todas as queixas sobre aquele crime e inventei uma desculpa qualquer. A polícia retirou todas as acusações. Então sendo assim você não deve nada a justiça. Tem o nome limpo e a vida limpa. Você e seus amigos resolveram comigo. E eu e meus amigos iremos resolver com você. Sem polícia, sem justiça. Apenas eu, você e meus amigos. Por meu namorado isso não iria acontecer. Mas você não me deu escolha.

Onde você estiver... Eu vou esta! Toma cuidado. Agora sim, a gente vai começar a jogar..."

"Que bobagem. Brincadeira de mal gosto. Ninguém vai fazer nada contra mim."

Pensou Cristian. Ele e Pierre entraram. Ele rasgou a carta em vários pedaços e a queimou.  Almoçaram. Cristian copiou a matéria. Já deixou o material pronto. Assistiu desenhos com Pierre. O domingo passou rápido. E logo estavam jantando. Depois de tudo isso que Pierre disse que havia levado dever para fazer em casa. Coisa simples. Fizeram o recorte de gravuras de objetos e pessoas. Já deixou o material de Pierre pronto também.

E foram dormir.

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Postei graças à Deus🙌😘❤.
Espero que gostem,votem e comentem. Se Deus quiser próximos capítulos em breve...

Obrigada por tudo💞...

O Homofóbico (romance gay) ORIGINAL.Onde histórias criam vida. Descubra agora