Narrado pela autora...
- Relaxa Pierre, ele não vai tomar o lugar da sua mãe.- disse Miguel ao seu neto.
Na casa da família Kliptson...
Rubens conversou com o pai o tempo todo colocando o papo em dia. Pietro não escondeu a raiva de esta ali.
- Meu neto, por que esta cara, meu jovem?- quis saber Max.
- Eu não gosto de vir aqui! Já não basta quererem me enfiar nessa droga de empresa? Programarem até meu último dia de vida?- falou Pietro na lata e emburrado.
- Pietro Kliptson?!- ralhou Rubens e completou: - Perdeu a noção do perigo?!- e deu um passo a frente em direção ao pai que estava ao lado de Pietro.
- Tá ficando macho só porque esta perto do meu avô?- questionou Pietro.
- Meus jovens não precisam brigar. Que isso! Vamos resolver nossas pendências como pessoas ricas, civilizadas!- falou o homem olhando para Pietro e depois para Rubens.
- Estou muito decepcionado com você Pietro. Você não esta falando com o senhor Max, o milionário. Esta falando com o seu avô! Mais respeito por favor, ou eu vou te deserdar aqui mesmo.- falou Rubens firme.
- Que se foda!- esbravejou o rapaz.
- Meus meninos? Vamos resolver tudo tomando umas cervejas. Relaxem. Vocês estão tensos. Se acalmem.- falou Max tranquilo.
Minutos depois, lá estavam os homens, sentados, em uma mesa, com três cadeiras. uma de frente para a outra e bebendo.
- Já que molhamos a garganta. Estamos todos calmos. Vamos aos assuntos.- meio que comemorou Max.
- Vamos mergulhar de cabeça no assunto "Então Pietro, já está na hora de entrar no negócio da família".- começou Pietro.
- Rubens o que você fez com esse menino?- perguntou Max sem saber.
- O que eu não fiz! O que eu não dei. As correções necessárias!- contou Rubens.
- Quantas pessoas na nossa família e no mundo sonham com a oportunidade que eu guardei pra você, desde que estava no ventre de sua mãe?
Estou tentando lhe entregar em vida o império da nossa família.- começou o homem mais velho.- Tantas pessoas... Por que o senhor me escolheu? A pior coisa nesse mundo que o senhor me fez refém, desde criança. É algo que eu nunca sonhei, que eu nunca quis!- explicou Pietro.
- Pietro quanta ingratidão! Esse é o nosso ganha pão. Com a empresa que você diz tanto odiar, te bancamos carros, festas, confortos e luxos exagerados.- disse Rubens.
- Fora as drogas que teu pai pagava ou paga ainda né?!- Lembrou Max.
- Não me interessa. Tudo isso foi fase, já passou. Eu sempre quis ser uma pessoa normal. Que tivesse sonhos, metas na vida, uma vidinha mais ou menos cheia de alegria. Felicidade.- falava o rapaz.
- Que falsidade dos infernos! Vidinha mais ou menos. Quando mais ou menos ousei te dizer pra trabalhar com o jardineiro, você já não foi! Mil reais pra você e pra qualquer um dessa casa é merrecas! Estamos acostumados com milhares e milhões.- afrontou Rubens.
- Concordo. Pietro isso é uma pequena aceitação. Logo você vai entender. Eu quero ver o dia em que você ira se casar com uma linda mulher. E você ficara satisfeito embelezando ela mais ainda para o teu consumo!- brincou o avô, tentando descontrair.
- Vai morrer sem ver então... Eu sou gay!-
- Mas o quê? Puta que pariu! Tá me tirando menino?- questionou Max inacreditado.
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O Homofóbico (romance gay) ORIGINAL.
RomanceCristian é um jovem rapaz de família "humilde",pois mora apenas com sua mãe. E teve uma horrível imagem do pai contada pela mãe. Homofóbico assumido. Odeia os gays, lésbicas e demais pessoas do dito "LGBT" a ponto de ser bem macabro. Sua vida foi...