XI

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United States of America
Mississipi
[Hopes' residence]

Nossa, eu ontem à noite quase não dormi de tanta empolgação que eu estava!
Eu estou mais perto do que nunca pra conseguir a minha vingança!

Ok, vamos respirar fundo.

Assim que acordei fui tomar um banho demorado e me limitei a vestir um pijama limpo.

Acordei a minha mãe e ela me ajudou a fazer o pequeno almoço. Comemos juntas na sala enquanto assistíamos um documentário sobre drogas.

-"Estima-se que 45% das pessoas que vendem drogas também a consumem [...]"

O jovem do documentário falou e a minha mãe olhou logo pra mim com um ar acusador disfarçado e depois voltou a olhar pra Tv.

-Você sabe que eu faço parte dos 55% mãe -falei sem olhar pra ela.

-Uhum. Mas mesmo assim tem muitas chances de consumir, filha -ela falou sem olhar pra mim também.

A minha mãe detestava o que eu fazia, mas eu compreendo. Que mãe em sã consciência gostaria? Acho que nenhuma. O único problema era que eu nunca nem havia colocado em minha boca a droga mais leve, mas ela às vezes age como se eu fosse uma drogada louca, e isso me deixa indignada!

-Você deveria confiar mais em mim. Só acho -falei e assim o assunto morreu.

Olho pro relógio e são 12:53

-Bom, vou sair -digo levantando do sofá.

-Vai demorar? -mexo a cabeça negativamente e saio da sala.

Vou para o meu quarto e escolho uma roupa do quase-improvisado-closet. A seguir, vou para a casa de banho e tomo um banho bem rápido e lavo o cabelo.
Me enrolo em uma toalha e vou pra frente do espelho secar o meu cabelo.

Depois de eu arrumar ele e o mesmo ficar lindo e maravilhoso, saio e vou vestir-me.
Acabo e vou me maquiar. Enquanto isso aproveito e ligo pra Liza.

[Ligação on]

-OiOi

-Hey! Me busque daqui a 10 minutos

-Tá ok

[Ligação off]

Bom, pra finalizar passo um perfume e vou pra sala despedir-me da minha mãe.

Vou pra fora da minha casa e fico esperando a coisa a que chamo melhor amiga.

-Preciso urgentemente de um carro -penso alto e não demora muito pra ela chegar.

Corro pro carro e assim que entro ela arranca.

...

Nesse momento estamos dentro do escritório de Jason, falando dos últimos detalhes.

-Como eu estava dizendo, as encomendas não vão ser entregues diretamente à mim. Eu vou mandar sempre alguém que vai se identificar com a passe...Fuck My Bitches -ele falou e eu o encarei com uma sobrancelha arqueada.
Que vergonha alheia meu Deus.

-Tá gozando né? -pergunto.

-Por acaso parece que tô gozando? -foi a sua vez de arquear a sobrancelha, e posso dizer que percebi uma fundo de malícia na sua voz, assim que ele terminou a frase. Preferi ignorar.

-Apenas prossiga -falei suspirando.

-E por último...você tem um sítio próprio pra essas coisas?

-Sim -falei.

-Ok. Então pode esquecer esse sítio pois nós vamos fazer na entrada da cidade, a parte abandonada.

--reviro os olhos.

-Se você não quer que eu arranque seus olhos, os coloque num revólver e atire em você, nunca mais revire essas porra pra mim -falou sério.

-Isso não é possível -disse franzindo o cenho.

-Não duvide das minhas capacidades -ele falou de uma maneira tão assustadoramente sexy que chegou a arrepiar.

-Como queira, Carter -falei.
Ele me encarou e depois vi aparecer um pequeno sorriso no seu rosto, mas não durou muito.

-Tão esperando o quê pra sair? -ele perguntou e eu bufei. Liza me puxou dali e então nós fomos embora.

THE PURGEOnde histórias criam vida. Descubra agora