CAPÍTULO 34

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Dália Menezes

Me viro de lado e encaro Christopher todo sorridente, cutuco o bíceps do meu moreno.

— Então querido, não vai me apresentar os nossos padrinhos? — Chris faz um bico engraçado e suspira me pegando pela cintura, apoio minha mão esquerda na sua e ele nos encaminha até as quatro pessoas desconhecidas. 

— Amor, — Chris começa e sorrio para as pessoas bonitas a nossa frente. — esses são Josep e Luanda Gosling. Eles são canadenses, que fugiram do casamento que estava sendo organizado pela família, então, se casaram aqui, ontem. — Solto uma risada, eu também vou fugir quando minha mãe descobrir deste casamento. — Eu os conheci no hotel quando chegamos ontem, perguntei pra recepcionista se ela me recomendava alguém confiável para ser nossos padrinhos e você não vai acreditar! — Chris me observa parecendo realmente surpreso, saio de seu aperto e o encaro. — Ela nos apresentou, Josep e Luanda são amigos dela, legal não é?

— O que? — Quase grito mas me contenho, respiro fundo, Christopher é absurdamente louco! — Você perguntou à recepcionista, pessoas para ser nossos padrinhos? Tá ficando doido, Christopher? — Olho para o casal que sorri nos encarando, uno as sobrancelhas pedindo desculpa. — Não estou querendo ofender, mas é que o meu marido não tem juízo!

— Calma querida, deixa-me terminar. — Volta a me puxar para seus braços e beija rapidamente meus lábios. — No fim, nos demos super bem, conversamos enquanto você estava dormindo e os dois apresentaram Gabriel e Jéssica, eles são namorados que ajudaram na fuga e no casamento deles, eles são melhores amigos e também canadenses! — Balanço a cabeça em negação e junto os lábios firmemente, Christopher e eu somos perfeitos um pro outro, só um doido pra reconhecer e amar outro. — E antes que você brigue, lembre que é o nosso casamento, dia que deve ser lembrado por muito amor e alegria!

Abro a boca e fecho logo em seguida, é, não tem porque eu criar caso, Christopher é adulto e bem responsável pra fazer alguma burrice, sempre darei um voto de confiança à ele, mais tarde eu mordo ele, por fim sorrio para tranquilizá-lo. Saio novamente de seus braços e caminho para os dois casais juntos em nossa frente, sorrindo eu estico o braço para cumprimentar Luanda.

— Olá, prazer em conhecê-la, Luanda. — Falo direcionando um sorriso para a morena de olhos verdes e sorriso simpático. — Você já deve saber que eu me chamo, Dália, não é? — Ela assente ainda sorrindo, me puxa para um abraço e beija minha bochecha.

— O prazer é meu, Dália. — Me solta e aponta para o homem loiro, alto e de olhos azuis ao seu lado. — Este é Josep, meu marido.

— Oi, Josep. — Sorrio para Josep, ele é bem bonito, não tanto quanto meu marido, mas, é! Aperto sua mão.

— Olá, Dália. — Abre um sorriso contagiante.

Vou em direção ao outro casal e estico a mão para Jéssica, que me puxa imediatamente para um abraço apertado e meio sufocante, pelo jeito ela gosta de abraços de ursos.

— Meu Deus! Como você é linda! — Me aperta um pouco mais e solto uma gargalhada, abraço de volta a ruiva com os olhos também verdes e o rosto coberto por sardas, ela parece um raio de sol.

— Você também, é muito linda! — Declaro com as mãos em seus ombros, ela me sorri ficando vermelha. — Tem uma beleza única, Jéssica.

— Ah, que isso? Gentileza sua. — Murmura com timidez. — Olha, deixa eu te apresentar meu namorado. — Puxa a mão do negro muito mais alto que nós duas. — Esse é o, Gabriel Moore.

— Gente, socorro! — Exclamo surpresa não me contendo. — Como você é alto, Gabriel! Estou me sentindo um duende, agora. — Todos ao meu redor gargalham com minha surpresa e semicerro os olhos em reconhecimento, esse homem não me é estranho. — Você por acaso, é jogador de basquete?

A Babá Fantástica |REVISADO|Onde histórias criam vida. Descubra agora