Dezenove

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Louis tenta me acalmar de todas as formas enquanto eu ando frenticamente de um lado a outro. Eu fui a culpa! Harry está naquela cama por minha causa! Eu causei aquilo, eu sai com Zayn e por consequência Harry está naquele quarto de hospital.

Poucas horas se passaram e Anne está a poucos minutos daqui. Eu não sei como olharei em sua cara depois de quase ter matado seu filho.

- Você precisa mesmo se acalmar! - Louis pede alto e eu tento a todo custo respirar, mas parece não ser possível. O ar entra em meus pulmões, mas ele não sai!  As extremidades de minhas mãos estão brancas e eu posso ouvir meus batimentos, suor escorre por minha testa,  meu coração tem um peso que não sou capaz de mensurar.

- Louis..... - Tento terminar a frase a.todo custo, mas está cada vez mais difícil de respirar. - Eu... Eu.... Estou... Tento um... Ataque... De pânico.... - E é ainda pior do que a última vez. Eu lembro de ter passado exatamente por isso quando meu pai se foi. Mas dessa vez é ainda pior. Dessa vez um medo  de morrer se apoderá de mim.

- Socorro! Socorro! Alguém me ajude! - Louis grita e eu posso escutar algumas pessoas correrem em nossa  direção. Sinto meus músculos enrigerecem e meu corpo cai no chão. Penso em levantar, mas meu corpo não obedece aos meus pensamentos.

- Calma, querida. Você ficará bem. - Uma senhora vestida de branco se Aproxima de mim e sinto quando uma agulha entra em contato com a minha pele. Sinto um líquido entrar em meus corpo e eu desmaio.

                       Harry.

Abro os olhos lentamente e uma doe de cabeça insuportável me consome. O lugar onde estou é branco e ru não consigo mexer o.pescoço.  Um barulho chama a.minha atenção. É barulho daquelas máquinas que minitoram batimentos Eu estou em um hospital? O que aconteceu?  Busco por memórias rm minha mente e quando as encontro, desejo do fundo do coração que elas não existissem.

Emanuela e Zayn.

Eu ligando para Emanuela vezes seguidas.

Eu dirigindo em alta velocidade.

Um carro na contra mão.

É tudo de que eu consigo me lembrar. Como eu vim parar aqui? Aquilo foi mesmo verdade? Ou eu bebi?

Pelo canto dos olhos consigo ver um botão que se assemelha a uma campainha m o aperto e um barulho soa pelo quarto. Uma mulher vestida de branco adentra o quarto e sorri ao me ver.

- Você acordou! Como se sente? - Ela se aproxima e olha minunsiosamente dos pés  a cabeça, em seguida anota algumas coisas em.um bloco de notas que ela tirou do bolso so jaleco.

- Minha cabeça dói e minha boca está seca. Minha perna direita coça. - Digo tudo o que sinto.

- Bom, sua cabeça sofreu um impacto, a dor deve ser devido a batida. Irei provicendiciar sua medicação m  sua perna ficou presa nas ferragens e sofreu uma luxação, nós acabamos optando por imobiloza-la apenas para previnir um trauma maior. E... - Ela observa o papel e eu tento mexer o pescoço mais uma vez, mas novamente não consigo.

- Eu não consigo mexer o pescoço. - Minha voz sai mais desesperada do que gostaria. Ela sorri.

- Seu pescoço está imbolizado. Nós optamos por imobiliza-lo pelo impacto sofrido quando você bateu a cabeça. Mas ele está perfeitamente saudável. Não se preocupe eenquanto a isso. Mais alguma dúvida?

- Quando eu vou poder ir embora? - Odeio mesmo hospital.

- Não tão cedo.  Você não está aqui nem a 10 horas. Nós precisamos analisar minunciosamente seu quadro e rever se não á possibilidades  de uma hemorragia interna e se não á seqüelas. Existem algumas pessoas querendo te ver, você quer vê-las?

- Quem são?

- Bom, a sua mãe, sua irmã, cunhado, um garotinho lindo que tenho certeza que você iraw adorar receber e um bonitão que se apresentou como seu melhor amigo. - Ela sorri timidamente.  Acho que alguém está interessada em Harry. Ela é bonita. Tem a pele clara, os cabelos castanhos enrolados, enormes olhos castanhos e um sorriso cativante. Não aparenta ter mais de 30 anos. além de ser um tanto carismática.  Parece que Louis deu sorte.

- Então, meu amigo é bonitão? - Ela sorri e suas bochechas ficam vermelhas.

- Eu não pude deixar de reparar! - O sorriso não abandona seu rosto.

- Ele está solteiro! Qual é mesmo seu nome?

- Me chame de Louise.

- Deixe que miminhas visitas entrem! E quem sabe eu não te descolo um encontro? Louis e Louise me parece bom. - Ela sorri e balança a cabeça negativamente antes de sair do quarto.

Não passam nem dois minutos até que a porta abra e Dona Anne caminhe em minha direção. Ela tem o rosto inchado e suas bochechas estão banhadas por lágrimas.

- Por que você está chorando,querida? - Pergunto com um sorriso. Eu sei o que ela dirá.

- Por que você está rindo? Você poderia ter morrido! Meu Deus, eu senti tanto medo de te perder! - Ela briga, chora e sem seguida me abraça. Essa é a minha mãe e sua intensidade.

- Eu estou bem.

- Bem? Você está todo remendado. - Ela sorri, mesmo ainda tendo lágrimas.

- Eu estive melhor, na verdade. Mas pelo você veio me visitar.

- Eu não acredito que isso aconteceu! Louis me contou. Que droga, Harry. Você precisa parar com isso antes que isso fique pior. Você sabe do que Zayn é capaz. Deus sabe do que eu sou capaz se ele te machucar outra vez.

- A culpa não  foi dele! Fui eu quem sai dirigindo feito louco! Eu e minha maldita mania de fazer tudo pela menina que não merece.

- Você sabr que as coisas não funcionam bem assim e ela é mais vítima que você! Deus! Ela teve um ataque de pânico e está sedada.

- Ela o quê? - Sinto meu corpo gelar.

- Ela tem sindrome do panico  ou algo do tipo e está sedada.

Tento levantar, mas meu corpo inválido não se mexe. Não importa o quanto eu esteja a odiando nesse exato momento. A ideia de vê-la mal faz meu coração doer e me mata por dentro.





........ 
Tá uma bosta, me desculpem!

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