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· eu apaguei o último capítulo: "avisos", e "hughes&alex", mas vocês enviaram mensagens tão legais que eu tirei print de todas para guardar no meu coração.

· para aqueles que apreciam as músicas da estória e não conhecem os nomes, criei uma playlist no Spotify com o nome "ThEoRy oF cHaOs"; meu user é "namelessju", está pública para quem quiser ouvir.

· para os leitores de "A Teoria do Caos" que shippam larry como um casal, estou postando "remember me |h&l|"

· amo vocês.

                   Alexandra Dawson.

 A coisa é: viva ou não, você ainda pode se entediar e se irritar. Quero dizer, sei que disse a Hunter que eu o acompanharia com prazer até a prisão para ver o seu pai, mas o que eu não sabia quando prometi isso é que haveria uma fila maior do que o estado do Texas e que nós não nos sentaríamos para esperar, porque absolutamente todas as oito cadeiras estavam ocupadas. Para não mencionar o cheiro!, que era apenas terrível; o lugar cheirava a cigarros — e até aí, nada que eu não estivesse acostumada —, mas então havia o suor e um cheiro excessivo de produtos de limpeza.

E tinha esse cara um pouco fora de forma que cheirava a listerine e um outro que tinha uma nuvem de nicotina ao seu redor antes que o policial reforçasse o cartaz que dizia que cigarros não eram liberados; a bile estava constantemente indo e vindo na minha garganta, como um maldito iôiô. Subia e descia. Subia e descia. Subia e-

— Você está bem? — Hunter interrompeu meus pensamentos, abraçando-me mais forte; um gesto de pura proteção, se eu pudesse dizer.

Havia muitos caras fortes ali, e lado a lado com eles, honestamente, Hunter parecia um daqueles bonecos de pau que desenhávamos no jardim de infância. Suas expressões estavam tão obviamente sérias o tempo todo que, eventualmente, comecei a me perguntar se eles nunca sorriam. Eu coloquei o meu melhor sorriso no rosto para respondê-lo, mas então o cara listerine espirrou muito alto e com a boca aberta, e eu podia jurar que vi as partículas de saliva; meu rosto se contorceu em uma careta enojada e ouvi seu riso baixinho soar nos meus ouvidos.

— Estou bem. — murmurei, emburrada, e cruzei os braços na frente do corpo, esbarrando com sua mão no processo; ele esticou um pouco a sua própria para entrelaçar nossos dedos.

Hunter estava encostado na parede e eu estava encostada em seu corpo; seu braço esquerdo estava ao redor do meu pescoço e sua mão esquerda estava na minha, tocando o meu ombro, enquanto o seu queixo roçava minha nuca; a pele estava áspera pela barba por fazer, e isso ocasionou alguns arrepios aqui e ali. Ajeitei o rosto para que tal coisa parasse de acontecer e Hughes percebeu e soltou outro riso.

— Isto está te dando arrepios, não é? — ele murmurou, baixinho, curvando o rosto e deixando um beijo molhado na pele exposta; mordi a boca e pressionei o quadril contra o seu quadril, soltando um riso engasgado ao ouvi-lo ofegar. A mulher tatuada ao nosso lado, que estranhamente cheirava como rosas, olhou para nós com uma cara ruim e o nariz torcido em desgosto.

Ela está com essa cara pois não sabe nada sobre nós; se soubesse, se pudesse apenas ver parte do que sentimos, estaria sorrindo tão grande que seus dentes refletiriam o nosso amor.

— Dois podem jogar esse jogo, babe. — avisei, ajeitando-me em seus braços.

A risada de Hunter soou rouca aos meus ouvidos; seus dedos adornados com muitos anéis de prata infiltraram-se discretamente debaixo de minha camisa e começaram a acariciar a pele nua para cima e para baixo, para cima e para baixo, para cima e para baixo. Eu tombei a cabeça para trás, apoiando-me em seu peitoral e girei o rosto para ver sua expressão; os lábios estavam moldados em um bico e o olhos estavam cerrados, pensativos.

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