MATA-ME DE PRAZER

Dia de festa

No dia seguinte e depois da aula, fomos para o salão de cabeleireiro, Vick estava apreensiva, nem sorrir ela sorria e isso estava me matando, meu celular não parava de entrar mensagens de encontros, cada vez que recusava mais ofertas aumentavam, mesmo assim tive que recusar dizendo que estava com um cliente.

Finalmente a limusine parou em frente ao 'prédio do Campus, o motorista abriu a porta, olhei para Vick que estava linda em um vestido prata de lantejoulas, salto alto e cabelos soltos e ondulados, sua maquiagem a valorizou e diria que era uma perfeita dama para se casar, sorri.

- Anda Vick... é só pra conhece-lo... ele não vai te morder.

Eu estou me sentindo um produto numa prateleira. Como é que eu deixei você me meter nessa.

Deixei os ombros caírem, caminhei até ela.

- Vick.. Se não pagar a universidade aonde vai morar e o que vai fazer da vida? - Sorri triste. - Você não é um produto, ele vai te amar como se deve ser... Vai ver!

- Não precisa tentar me iludir. Ele é um escroto que quer foder uma virgem como se isso fosse um prémio.

Arregalei os olhos surpresa e cai na gargalhada.

- Meu Deus, Vick... Você finalmente soltou um Palavrão! - Ri mais ainda. - Vamos embora e foder com o cara que quer te foder.

A puxei par ao carro e a fiz entrar, nos sentamos e o motorista fechou a porta, peguei uma garrafa de uísque, coloquei uns dois dedos num copo e dei para ela.

- Tome, vai te fazer relaxar.

Ela tomou o copo da minha mão e sorveu o líquido de um gole só. Ela estava diferente.

- Meu Deus garota... vai devagar. - Gargalhei tomando seu copo. - Podia ter deixado para mim.

- Eu estou nervosa, desculpa!

 Seguimos para uma mansão particular longe de Washington, eu não parei de falar um minuto se quer para distraí-la, já tínhamos bebidos mais dois copos de uísque, O carro entrou numa pequena estrada e começou a subir até chegar numa mansão, no meio dela tinha um chafariz jorrando água, muita gente entrava no local, olhei para Vick sorrindo.

- Não falei que era só uma festa? - Dei um empurrão leve nela. - Vamos nos divertir!

- Vamos lá! - Ela sorriu forçado e saiu comigo da limusine.

- É sim! - Ela concordou sem empolgação.

- Você não gostou dele? - A olhei achando estranho.

- Ele é bonito! - Ela deu de ombros e revirou os olhos.

- Boa noite! - Escutamos a voz de Teodoro ao nosso lado, nos viramos para encara-lo.

- Boa noite Sr. Austin... Essa é Victória... - Sorri encabulada, os olhos dele simplesmente brilharam.

- Muito prazer, Victória. - Ele pegou em sua mão e a beijou.

- Sandy... Vá dar uma volta, quando eu precisar de você eu mando chamar.

Olhei para Vick e de um tchau e saí, deixando os dois sozinhos.