Voltando para Washington

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Acordei me sentindo renovada e encarei o homem ao meu lado, eu não podia negar que ele era bonito e envolvente demais.

Beijei o seu pescoço e deslizei a minha mão pelos gominhos da sua barriga. Ele gemeu, mas não moveu-se, então continuei a acarinha-lo, segui beijando o seu pescoço peito e suguei um dos seus mamilos, ele tendia a ficar muito excitado quando eu fazia isso.

 Voltei a sua boca e mordisquei o seu lábio, eu sabia que ele estava acordado, mas fingia dormir. Então , subi em seu corpo e me encaixei nele. Eu adorava aquela ereção matinal, porque ele estava duro como pedra e me enlouquecia.

- Eu sei que você está acordado!- gemi em seu ouvido e ele me apertou a cintura e passou a coordenar os meus movimentos. - Safado.

Mordisquei a sua orelha e ele me girou na cama, se pondo por cima num movimento rápido, prendeu as minhas duas mãos acima da cabeça e passou a investir rápido, me arrancando gritinhos. Ele abafou os meus gemidos com um beijo intenso e acelerou gozando.

 Ele desabou sobre mim na cama, me envolvendo num abraço quente e reconfortante. Eu sempre tinha a impressão de que ele era um menino carente.

Afaguei seus cabelos e o abracei forte.

- Bom dia meu anjo! Dormiu bem? - perguntou ele num sorriso malicioso, mas sabíamos que era hora de partir.

***&***

Theodoro seguia calado ao meu lado, observando o movimento da cidade pelo retrovisor do carro, enquanto acariciava os meus cabelos. Eu estava aninhada a ele, sentindo todo o calor do seu abraço, e pensando que logo chegaria o momento de me despedir. Eu não queria uma relação nos termos dele e ele não queria uma relação nos meus termos, então, não havia outra solução pra gente.

O carro finalmente estacionou em frente ao Campus e ele parecia estar sofrendo com aquela despedida, ou talvez eu estivesse fantasiando.

Ele me abraçou forte e me beijou guloso.

- Eu posso te ligar? - perguntei, temendo a resposta. - Vou fazer o teste de gravidez.

- Claro... Vou mandar um celular novo para você, me ligue sempre que quiser e venha me ver sempre... É só me chamar que vou correndo te buscar.

 Apanhei o envelope pardo em meu colo o encarando.

-Vamos continuar nos vendo mesmo se eu não assinar isso? -perguntei,erguendo o envelope

 - Sim... Eu gostaria muito de nos ver, não só para transar apesar que vai ser a primeira coisa que gostaria de fazer, mas quero te levar para jantar, passear... Coisas que casais fazem. - Ele me olhou divertido. - porque não vem morar comigo?

 - Vou pensar, Theo! - o abracei forte e beijei sua boca. - Tenho que ir agora. Tenho uma semana de matéria pra colocar em dia!

 - Posso pelo menos te arrumar um apartamento melhor? - Ele me segurou antes de descer do carro. - Por favor?

 -Tenho que ir agora,Theo.

 - Vick? - ele me segurou assim que abri a porta. - Não de ouvidos e muito menos siga os conselhos errados de sua amiga... O que ela acha que é bom para ela, não será bom pra você.

- Se eu desse ouvido a um terço das coisas que a Sandy diz, eu estaria por aí me vendendo e me drogando. Eu aceitei ser a sua acompanhante porque, estava curiosa sobre você, Theo! Você é o favorito da Sandy.

- Eu acho que ela mais me odeia do que me ama! ele riu.                     

 - Esse é justamente meu medo, principalmente agora que sabe o quanto é bom... - ele sorriu triste. - boa semana, Vick... Pense em mim...

-Não acho que ela te ame ou te odeie. Mas, ela tem uma pequena fascinação pelo Sr Austin. E quanto a sexo ser bom! Eu sei o quanto é bom com você, Theo! - o beijei e abri a porta do carro- Até mais!

- Até... - observei Vick sair do carro, Silyvan a acompanhou levando sua mala para dentro do prédio, me recostei pensando no que ela disse, e achava aquilo uma bobagem, nunca toquei em Sandy ou transei com ela, apenas coloquei meus artifícios de dominação.

MATA-ME DE PRAZEROnde histórias criam vida. Descubra agora