Theo tenta lidar com a insegurança de Vick

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Por mais que Theodoro insistisse pra que eu retornasse as minhas atividades na faculdade, eu me sentia totalmente desestimulada a sair de casa naquela cadeira de rodas, eu me mantinha no quarto a maior parte do tempo porque não queria ser vista nem mesmo pelos empregados da casa. Eu me sentia triste e decadente e eu percebia que Theodoro já não olhava pra mim com interesse e se mantinha há uma certa distância.

Ele ainda estava fascinado na ideia de ser pai, mas com certeza não estava mais fascinado na ideia de ser meu marido e eu me sentia cada vez mais isolada e infeliz com aquela gravidez.

Depois de três semanas naquela cadeira de rodas, eu finalmente fui liberada pelo médico a voltar a caminhar com as minhas próprias pernas, decidi então voltar as aulas, eu já tinha perdido bastante aula.

Voltei a faculdade e me senti arrependida por isso, eu podia ver todos aqueles olhares sobre mim, me apontando, falando do quanto eu estava redonda e nada atraente, e se a minha autoestima já estava comprometida, ficou ainda pior. Ignorei todos aqueles olhares reprovadores e segui para a sala de aula me sentindo um verdadeiro lixo. Eu estava enorme de gorda, meus pés inchados. Meu corpo não era mais meu.

Observei Sandy no fundo da sala e ela estava estranha, muito mais magra, apática e olhando constantemente para os lados como se estivesse fugindo de alguém. Por um instante, deixei de pensar no meu corpo que parecia um barril, deixei de prestar atenção a aula e foquei nela.

O que estaria acontecendo com a Sandy?

Voltei para a casa, sem ter conseguido prestar atenção as aulas, fui conduzida por Jofrey já que as chaves do meu carro tinham sido confiscadas.

Quando cheguei notei o Mercedes de Theodoro na garagem e tive certeza de que ele estava em casa. Subi para o nosso quarto e ele estava deitado na nossa cama, de calça social e sem camisa. Eu estava com tanta saudades daquele corpo, me deitei ao seu lado e sem aviso o beijei sôfrega, gulosa, apertando o seu pau, ele foi receptivo e estava duro, mas logo me afastou de um modo um tanto brusco.

- O que foi, Theo?

- Não dá... O médico não liberou e vamos ter que esperar... - Ele me olhou sério. - Eu estou com dor de cabeça... Vem aqui... - Ele me puxou para me deitar em seu peito.

- Você não me deseja mais!- senti as lágrimas aflorarem- Eu estou horrível e você me despreza.

- Você está linda... linda mesmo, e eu amo você meu anjo... mas não podemos arriscar, o médico não liberou... - Beijou meus cabelos demoradamente, acariciando meu braço. - Não chora, falta pouco pro nascimentos e tudo vai voltar ao normal, vamos curtir bastante nosso pequeno...

- Você ao quer que que eu tenha o seu filho pra se livrar logo de mim, de uma vez.

- Não começar com essa paranóia, Victoria... Acabei de dizer que te amo e que quero você junto do nosso filho pra gente curtir.

- Você diz isso pra me agradar porque você quer ter um filho saudável e eu não posso estar estressada pra isso, mas você me rejeita. Como pode me amar?

- Victoria... - ele chamou meu nome em reprimenda e se calou.

-Você me odeia! Por que não odiaria?

- Se continuar vou voltar ao trabalho! - ele bufa. - estou tentando ser atencioso com você e sexo não é exemplo de amor... Imagine se meu pau não subisse mais... Eu teria que te largar por isso?

Me calei! Eu não queria ser deixada sozinha, e ele continuou acarinhando os meus cabelos.

- Você tem feito muitos filmes?- perguntei depois de longos minutos de silêncio

- A produtora sim! - ele me olhou e sorriu. - quer saber se eu adestrado alguém?

- Eu não perguntei isso! - Me levantei chateada, eu realmente não queria saber.- Eu vou tomar um banho.

- Eu já disse que contratei alguém para ficar no meu lugar... - ele disse alto e em bom som. - eu estou editando o nosso vídeo... E resolvendo os negócios da empresa.

- Editando o nosso vídeo? - Voltei ao quarto interessada e me sentei ao seu lado.

- praticamente pronto... Amanhã dou os últimos ajustes e trago pra gente assistir juntinho... E se você se comportar... Eu faço você gozar na minha boca. - Ele sorriu malicioso. - acho que isso pode!

- Acho que pode- sorri e o abracei forte. - Perdoa a minha insegurança, Theo! Mas é que... Eu tenho medo de não ser suficiente pra você. - Sorri amarelo- Me promete uma coisa, Theo... Promete que se eu morrer no parto,você não vai odiar e desprezar o nosso August.

- Vick, jamais odiaria o August é deixaria de ama-lo, mas você não vai morrer, porque vc é saudável... - ele me aninhou em seu colo. - Não quero mais ouvir isso!!!

- Temos que pensar em todas as possibilidades, Theo! A minha mãe morreu de parto!- eu me sentia muito sensível -Só me prometa que vai amar o nosso filho incondicionalmente

- Prometo!!! - Theo agora me embalava em seu colo, parecia sofrer, seus dedos era ágeis em meu cabelo

- Vai dar tudo certo, não é Theo? - Eu precisava de uma confirmação dele porque eu sentia uma sensação de que eu estava com os dias contados. - Eu te amo muito!

- Claro que vai... Amo você!!!



MATA-ME DE PRAZEROnde histórias criam vida. Descubra agora