Um Chefe Apaixonado Por Mim (Concluído)

Capítulo 31

- Tive um dia péssimo! - Joseph diz entrando.

- Mas hoje é domingo. - respondo óbvia.

- Patrick disse que iria me ajudar e simplesmente sumiu. - diz exausto.

- Algum projeto? - pergunto.

- Sim. - diz se sentando no sofá.

- E eu não ganho nenhum beijo? - digo manhosa caminhando até o sofá.

- Muitos. - diz rouco.

ele me puxa e eu caio sentada em cima dele. Tento cair pra cima do sofá mas ele me segura depositando beijos no meu ombro.

- A gente precisa casar logo... Eu não sei se vou aguentar mais tempo entrando aqui e te vendo com essas mini roupas. - diz olhando para as minhas pernas.

- Joe...! - recrimino.

- Eu sou homem oras, e já faz muito tempo desde que...

- Não me conta, por favor! - interrompo me levantando.

Ele me puxa de volta me abraçando pela cintura e juntando nossos lábios; beijando e mordendo, ficamos ali deitados no sofá um bom tempo até sentirmos um cheiro de queimado.

- A lasanha! - saio correndo para a cozinha e desligo o forno.

- A gente pode comprar - Joe diz rindo. Faço cara de tristeza. - Ou podemos jantar fora.

- A essa hora? - coloco a lasanha queimada em cima da pia.

- Vamos jantar na casa da minha mãe, aí tu podes aproveitar para falar do casamento.

- Eu liguei para Izobel hoje de manhã.

- Que bom carinho... Eu quero que sejamos uma família. - diz acariciando minhas maçãs. - Eu vou avisar. - me dá um beijo rápido e some com o celular, respiro fundo.

Tomei um banho gelado e coloquei um vestido longo de alças com duas rachaduras laterais até a coxa. Deixei o cabelo solto; a maquiagem foi só máscara de cílios e batom vermelho. Calcei uma rasteirinha branca com pedras douradas, me perfumei e encontrei Joseph na sala.

- Vamos passar na minha casa primeiro. - diz já dentro do carro.

Chegamos rápido por não haver trânsito; a sala está cheia de papéis e coisas de trabalho, ele me deixa na sala e sobe para o quarto.

- Eu não vou demorar. - diz.

E não demorou... Ele desceu as escadas com uma camisa social preta e uma calça jeans escura; olhando para mim com um sorriso descarado no rosto.

Como não me apaixonaria por ele? No começo até tentei evitar, mas não consegui por muito tempo.

- Vamos futura senhora Chord.

A casa estava como sempre; cheia de empregados e gente da família. Izobel quis que eu fosse com ela ao quarto, fiz um sinal de positivo com a cabeça  e subimos as escadas.

Por que em casa de rico sempre tem escadas pra todo lado?

Ela abre uma porta branca de madeira e nós entramos; o quarto parece uma sala com tantos móveis.

- Senta, não vamos demorar. - ela diz apontando para uma cadeira. Obedeço.

- Olha, Agatha você não pode me vetar assim do casamento do meu único filho.

- Eu não posso ser apenas uma convidada no casamento dele!

- Izobel. Mesmo sabendo que você não sabe nada sobre ele, eu vou deixar você escolher algumas coisas... Mas eu quero uma cerimônia simples.

- Claro! É mais chique assim. - ela ri.

- A propósito... Não vou convidar gente desconhecida, só a família e alguns do trabalho.

- Mas e as minhas amigas?

- Que? - junto as sobrancelhas.

- Eu pensei que podia sair convidando. Você não vai me fazer passar vergonha cancelando os convites, não é? - pega a minha mão fazendo drama.

- Meu Deus, Claro que não! As que você convidou deixa.

- Eu pensei em um vestido pérola porquê morando na casa de Joe você não deve ser virgem. - gargalha.

- Arg! Nada de pérola! Vai ser branco.

- Mas e o que eu vou usar?

- Não me interessa, eu sou a noiva! - digo apontando para mim mesma.

- Tá, tá... Eu entendi. - levanta as mãos em rendição.

- Você cuida dos doces e das comidas. - digo na esperança de que ela aceite.

- Dos doces? Comida? Ah não! - se levanta.

- Desisto! - digo saindo e ela vem atrás.

Descemos e eu me agarro em Joseph que conversa com Vicent animadamente.
Vicent me cumprimenta e nos convida para a mesa; conversamos amistosamente e o jantar foi muito agradável, uma pena o primo de Joe ter ido morar fora do país. Nos despedimos com abraços em todos e vamos para o carro.

- Gostou? - ele pergunta beijando a minha mão enquanto dirige.

- Muito meu amor. - digo e ele dá um sorriso largo.

- Izobel me contou dos planos que fizeram.

- É só uma festa... Eu vou me casar com você, é o que importa.

- Eu penso o mesmo... Eu te amo, me apaixonei por você. Não tem como fugir disso.

Joseph me deixa em casa e vai embora, ligo para Cristina e conto tudo. Ela está sempre a par de tudo, é minha conselheira; nos demos bem desde o primeiro dia.