IX

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"Nossa história foi escrita torta de propósito para  gente se cruzar"

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"Nossa história foi escrita torta de propósito para  gente se cruzar"

— Versos

E agora, Jesus? Meu plano de vida não era esse não! 

Quando cheguei e vi ele, o que ele se tornou, meu plano era me manter afastada. Estar longe e reagir as brincadeiras de mal gosto que ele viesse a ter. Não estava preparada para esse Luís Felipe e sim pro LM, dono da quebrada e toda essa postura de bandido que o título de dono carrega.

O  está acontecendo aqui? Como o garoto hoje temido, tido como vingativo e que me recepcionau de uma forma nada carinhosa, tá assim agora?

Algo de errado não está certo. Esse quebra cabeça tá muito confuso, e quem começou vai ter que resolver. Onde já se viu? Meu segundo dia de volta e sou pedida para reatar o namoro de um ano atrás? 

Uma batida na porta me despertou pra realidade.

— QUEM É? —  gritei, do banheiro

Eu estava tomando banho, tentando me acalmar. Tomar banho e passar duas horas vendo séries de personagens mais indecisos do que eu me sinto no momento.

— Ô DE CASA?

— QUE QUE FOI AGORA, LUÍS?

— TÁ CAGANDO?

— VAI PRA BOSTA!

— DEPENDE SE TU TÁ EVACUANDO UMA.

— FICA QUIETO, RIDÍCULO!

 —TÁ NO BANHO? — ele abriu a porta

— Tá doido? —  sussurrei me encolhendo atrás da cortina florida

— Que foi? Já vi tudo que tá aí, e tu sabe que prefiro o que tem por dentro. Não que eu não goste do que tem por fora, por que, minha nossa Senhora...

— Luís, o que tu tá fazendo aqui?

Veja bem, eu estava tentando fazer aquela humilde cortina se multiplicar em duas pra tapar meu corpo, deixando só a cabeça pra fora. Seria hilário se não fosse triste.

— Vim saber se já pensou.

— QUE?

— Brincadeira. Vim avisar que vou ter que sair, aí ia te convidar pra ir junto.

— Roubar um banco? Capaz, tô bem aqui. Mas obrigada, foi um convite e tanto.

— Na verdade ia te convidar pra ir na sala de balé que fiz no centro da comunidade pra criançada. Lá vai ter vários tipos de dança, mas precisava da ajuda de alguém que entende do negócio pra comprar os bagulho e ter menos trampo, mas firmeza. — disse ele ameaçando me dar as costas

— Oi? Sala de balé? Várias danças? Claro! — saí rapidamente de trás da cortina e me enrolei na toalha - Vou me vestir, me espera?

— ...Claro...

DE VOLTA AO MORRO - EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora