Capítulo 40

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   Marcos se levantou e não pedi que enchesse meu copo outra vez. Meu estômago estava no lugar mais a visão já começava a me enganar e a demorar a chegar e se acostumar com o que estava a minha frente.

- Aí, esquece as gêmeas digo de um jeito elegante que seu intestino não está de bem com você hoje, com essa cara elas não vão nem desconfiar.

    Soltei uma gargalhada enquanto olhava se soslaio por cima do ombro para elas e dava de encontro seus olhares, acenei casualmente.

- Você não vale nada Marcos.

Marcos rio observando a cena.

- Converso com a Nay e a Mayara e se ainda quiser sair com você, a gente vê no final de semana.

- Valeu cara.

  Marcos assentiu e voltou para o balcão acompanhando de olhares nada felizes que o esperavam levando consigo meu copo, o que me fez rir.

   Ali dentro estava abafado, um forno e não era só pela vodka em meu organismo. O bar estava tão cheio que mesmo quem queria ficar sozinho acabava ouvindo a conversa alta e escandalosa de algum bêbado de uma mesa próxima, como estava sendo naquele momento com o velho Tom a minha esquerda.

Todos haviam parado curiosos com a algazarra que o velho fazia próximo a janela.

- Sinto muito rapazes, mas essa ruivinha é do papai.

  E se apressou abrindo caminho entre os homens até a porta seguido pelos amigos que largaram as revistas em qualquer lugar.

Revirei os olhos enquanto observava a cena o que me causou um leve tontura.

- Alguém deveria enjaular esse velho.

Pensei em voz alta.

Alguns dos que permaneceram ao fundo não perdiam o clima das apostas.

- Aposto dez que ela chama a polícia e o velho Tom vai assistir o sol nascer quadrado mais uma vez.

- Aposto quinze que ela joga a bolsa nele e o chama do máximo de palavrões que conseguir lembrar.

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