Mesmo depois de se acalmar, de seu corpo ter relaxado, permanecemos abraçados. Sua respiração aos poucos havia se tranquilizado, estava mais calma,o ar entrava e saia dos seus pulmões suavemente, sem pressa, enquanto seu corpo se movia devagar. Fechei os olhos e me deixei ser abraçado de uma maneira branda e serena por aquela sensação de paz, de presença.
- Quer sair daqui?
Sussurrei em seu ouvido.
Rebeca assentiu levemente e a soltei devagar. Quando ela se ajeitou de volta ao banco sem nenhum sinal de tensão aparente, saí do carro me sentindo melhor e dei a volta enquanto ela passava para o banco do carona.
- Quer ligar o rádio?
- Não. Estou melhor agora, obrigada.
Assenti com um breve sorriso que foi imediatamente retribuído, então liguei o carro e a levei para o lugar onde eu mais me sentia seguro e que confiava que ela ficaria bem.