CAP|22

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Selena Stanley






— O que faremos no final de semana.

Meg pergunta-me entediada assim que entramos na sala, onde havia poucos alunos.

-Não sei, meus pais estarão em uma segunda lua de mel, e eu não quero atrapalhar.-

— Você pode dormir na minha casa, podemos fazer brigadeiro e assistir algum filme. O que acha?

Combinei que falaria com meus pais e lhe daria uma resposta depois.

Seguimos para o nosso lugar de sempre. Porém meu lugar está ocupado por uma menina ruiva muito bonita e com uma roupa muito bem alinhada. Tento achar outro lugar na sala, mas antes que eu o faça, Meg sem cerimônia alguma, estava expulsando a garota de lá.

— Lindinha, você está ocupando o lugar da minha amiga.

Ela cruza os braços e começa a bater freneticamente o pé no chão.

— Meg Maria, por Deus, olha a educação.

Repreendo minha amiga que revira os olhos e senta no lugar dela.

- Não liga para ela não tá, você pode ficar aí!

Falo educadamente.

— Não, tudo bem, me desculpe eu não sabia que estes lugares estavam reservados.

A garota diz educada.

— Pois é. não sabia, mas estão!

Meg retruca e eu olho feio para ela.

— Meu nome é Selena e o seu?

 Pergunto para quebrar o clima tenso que havia se formado entre nós.

— Amora, muito prazer.

Ela estende a mão e eu toco de forma educada. Ela senta em uma cadeira ao lado da minha e então o professor chega dando início a aula.

No meio da aula sinto meu celular vibrar na bolsa. Estranhei, pois era um número à qual eu não conhecia.

"Me encontre no campo em meia hora."

Guardo o celular de volta na mochila, não conseguindo consigo mais focar na aula.

Quem mandou esta mensagem? -Penso comigo mesma.

Peço licença para o professor e me retiro da sala.

Caminho à passos largos até o campo, onde não tem ninguém. Puxei o celular do bolso da calça e leio novamente a mensagem recebida mais cedo.

Mais quem diabos estava fazendo essa brincadeira de mau gosto?

Sinto a sensação de estar sendo observada. Vaguei meus olhos pelo campo vazio, certificando-me de que estava de fato sozinha.  Disco da mensagem que começa a chamar, mas infelizmente cai na caixa postal. Tentei pela segunda e nada. 




Percebo que a aula já havia terminado quando os meninos do time chegam, devidamente uniformizados para o treinos. Guardo o celular no bolso, procuro vagamente Eliot no meio dos garotos, o que era estranho, pois ele não estava junto. 

O QuarterbackOnde histórias criam vida. Descubra agora