CAPÍTULO 3
STEVE ROGERS
ter ajudado steve rogers e natasha romanoff a fugir do governo e perder a chance de ter um milhão de dólares foi, definitivamente, a decisão mais louca - e, talvez, mas apenas talvez, burra - que s/n já tomou. ela poderia ter entregado a localização dos dois e estar, naquele dia infernalmente quente, curtindo umas férias no caribe, nas bahamas, quem sabe até na grécia - mas não. muito pelo contrário, na verdade. s/n estava trabalhando na mesma cafeteria que trabalhava há dois anos e provavelmente passaria o resto da vida trabalhando, limpando o chão e as mesas, atendendo clientes rudes e nojentos e lavando a louça suja.
maldito seja o capitão américa!
quer dizer, s/n não quis dizer isso seriamente, já que após ajudá-los e, um mês depois, tudo estar de volta ao normal como se um dos heróis mais queridos da terra não fosse um fugitivo, o loiro voltou à cafeteria para agradecer a garota por toda a ajuda que ela deu, até mesmo a levou num restaurante para jantar quando seu turno acabou.
claro que a garota apreciou muito o gesto educado dele e se divertiu no jantar e, ao chegar em casa, havia até mesmo esquecido do um milhão de dólares que poderia ter ganho - e como poderia lembrar disso quando a única coisa que enchia sua mente era aquele sorriso lindo, os olhos incrivelmente azuis e os braços fortes? s/n não poderia negar que steve rogers era, de fato, um homem muito atraente e fácil de se apaixonar.
e teria parado aí, se o capitão não aparecesse pelo menos duas vezes por semana no trabalho de s/n e a levasse para jantar em uma dessas vezes, a deixando em casa logo após ter algumas horas agradáveis de conversa e risada.
eles haviam se aproximado muito, não tinha como negar isso, e em certo momento - nenhum dos dois sabe dizer como -, eles haviam virado confidentes. s/n falava sobre sua infância numa cidade do interior e o sonho de ser professora de literatura, mesmo que não tivesse dinheiro para pagar a faculdade, enquanto steve falava sobre mil novecentos e quarenta e suas diferenças com o mundo atual.
e ali, naquele momento, enquanto caminhava abraçada ao braço de rogers enquanto o mesmo contava sobre seus melhores momentos com seu melhor amigo, bucky, s/n não pode deixar de olhar para ele e analisar, gravar, apreciar, cada detalhe desse magnífico homem. o jeito que suas sobrancelhas se erguiam em confusão ao citar algo do mundo atual que ele não entendia, o jeito que ele sorria ao lembrar de bucky e de quando ele salvava steve de apanhar em algum beco do brooklyn, ou a forma em como ele puxava o ar e estufava o peito ao citar algum medo e trauma, e até mesmo a forma em como seus olhos azuis brilhavam ao falar de tudo que mais gostava de fazer.
é, s/n não poderia negar. ela estava, incondicionalmente e irrevogavelmente, apaixonada pelo queridinho da américa.
e foi perdida em pensamentos, que s/n não percebeu quando steve parou no meio da caminhada, se posicionou em sua frente e, nervosamente, ficou olhando para o chão.
- eu... nunca fiz isso, na verdade. - ele soltou um sorrisinho. - mas eu queria te dizer, s/n, que desde o momento em que você me ajudou, não consigo parar de pensar em você. e a cada vez que eu entrava naquela cafeteria e te via, eu tinha mais e mais certeza de que eu estava apaixonado por você e estando aqui agora, debaixo dessa lua linda e ouvindo seu riso, não resta dúvida alguma de que eu me apaixonei, s/n. então, quero te perguntar uma coisa... - nervoso e, para quem olhasse bem, tremendo um pouco, steve se ajoelhou e enfiou a mão no bolso, tirando uma caixinha vermelha e a abrindo, revelando um lindo anel de prata. - quer namorar comigo?
TONY STARK
fazer negócios com anthony edward stark não era um trabalho fácil, não mesmo. s/n simplesmente havia perdido as contas de quantas vezes havia respirado fundo, contado até dez e esfregado as têmporas enquanto conversava - ou ao menos, tentava conversar - com o bilionário. em seis meses de parceria, s/n havia tomado mais de duzentos mil banhos de sal grosso para afastar as energias ruins que aquele homem emanava, gasto rios de dinheiro em incensos para acalmar os nervos e muito, muito chá de camomila que, para ser honesta, a garota se segurava toda vez para não jogar o chá junto com a caneca de porcelana na cabeça do homem.
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AVENGERS [imagines]
HumorThe illusion is the window to the happiness ✨ Copyright, © 2017 Searchles, Inc. All rights reserved. [An Avengers Fanfiction]