Pietro Maximoff
Capítulo pedido pela Lovschae.
Narrado em primeira pessoa.
Eu ainda me lembro da primeira vez em que eu o vi.
Ele havia me salvado de um bicho estranho e me levado no colo para algum lugar seguro - já que um poste caiu sobre a minha perna.
Eu ainda lembro de suas palavras, soando calmas, enquanto eu estava desesperada.
- Calma. Vai tudo ficar bem. Mantenha a calma. Eu estou aqui.
Sua voz melodiosa e seu sotaque tão hipnotizante.
Ah, Pietro.
Seus olhos tão claros como o céu e sua boca tão macia quanto as nuvens.
Lembro-me de que, quando tudo acabou, ele veio ao meu socorro.
- Está bem? - Ele analisava meu corpo minuciosamente. - Precisa de algo? Venha, vou te levar ao pronto socorro.
Mesmo com meus protestos de que eu estava bem e que ele podia ir embora, ele continuava a insistir e dizer que me levaria para minha casa.
Lembro-me do choque que percorreu meu corpo quando ele tocou no meu rosto.
Lembro-me de que eu o amei desde o primeiro momento em que o vi.
Lembro-me de quando ele voltou à minha casa na semana seguinte para saber se eu estava bem. E na outra, e na outra, e na outra...
A primeira vez que ele me chamou para sair e me levou à uma lanchonete. Então nós saímos e ficamos até meia-noite andando pelas ruas de Nova York.
Eu não tinha medo, pois sabia que ele estava ali para me proteger.
E nós fomos nos aproximando cada vez mais.
Quando eu fiquei sabendo da morte da minha mãe, eu entrei em depressão.
Não respondia mensagens, nem retornava ligações. Não abria a porta pra ninguém, muito menos queria ver alguém. Não comia, não bebia.
Não vivia.
Eu me cortava e sentava no canto, chorando e me perguntado o que é que eu estava fazendo no mundo.
Eu queria me matar.
Mas eu era tão inútil, que não tinha coragem nem pra isso.
No terceiro dia em que eu não abria a porta pra ninguém, Pietro arrombou a fechadura e veio ao meu encontro.
Eu estava encolhida na cama, chorando e com a barriga roncando. Minha vista estava cansada e eu estava morrendo de sono. Os pesadelos não me deixavam dormir. O quarto estava totalmente escuro, e qualquer resquício de claridade machucava meus olhos.
As lâminas estavam espalhadas pelo chão do quarto e o lençol antes branco, agora pingava sangue. Eu estava fraca e não estava raciocinando direito.
- Oh, meu Deus! - Pietro correu na minha direção, me pegando no colo. Lembro-me que a primeira coisa que ele fez foi encher a banheira e me colocar na água.
Não havia malícia enquanto ele retirava minha roupa, nem desejo.
Muito pelo contrário.
Seus olhos transbordavam raiva e preocupação.
Seus cuidados comigo estavam sendo dos melhores. Seu toque delicado e seu carinho sobre mim eram reconfortantes, como o que recebia de minha mãe.
Ele colocou uma roupa limpa em mim e me levou à cozinha.
Ao anoitecer, ele se deitou ao meu lado e passou o braço pela minha cintura. Pietro me puxou para deitar em seu peito e começou a acariciar minha cabeça.
- Por que? - Eu perguntei mais à mim mesma do que para ele.
- Shii. Apenas durma. Eu estarei aqui.
Então eu lembro claramente de que foi nesse dia que eu percebi que amava Pietro.
Dois anos se passaram, e nós começamos a namorar.
Foram os melhores dois anos da minha vida, até acabar...
E os anos de casados se iniciar!
A minha vida foi a melhor ao lado dele.
Não me arrependi de nada.
Eu amava Pietro.
E continuo o amando cada dia mais.
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AVENGERS [imagines]
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