Um bom filho á casa Torna.

4.2K 358 21
                                    

Henry Cavill.

Cheguei á casa dos meus pais com o coração acelerado, com o acontecido com aquela mulher, mas com a mente estressada com Charles. Ele sabia ser irritante quando queria. Estacionei percebendo que o sedã que dei de presente para minha mãe não estava lá. Saí do carro, abri a porta para o Kal, e peguei minhas malas. Quando subi as escadas, meu pai abre a porta com um sorriso enorme.

- Meu filho! - abriu os braços. Sorri e o abracei forte. Sr. Collin Cavill era um dos homens mais caridosos e observadores que eu já conheci. Meu pai sempre deu o melhor de si para os filhos, até então os meus irmãos e eu queremos ser um tipo de pai que nem ele.

- Oi pai. Quanto tempo! - Kal não perdeu tempo. Saiu a toda para dentro de casa. Meu pai e eu rimos.

- Oi para você também, Kal.

- Cadê a mamãe? - perguntei sentindo falta de sua presença.

- Ah, ela foi ao supermercado compras uns ingredientes para o almoço de amanhã. - sorri. Como sempre, Dona Marianne querendo agradar os filhos.

Entrei com um Collin querendo me ajudar a todo custo com as malas. Depois de convencê-lo de que não precisava e que eu fazia levantamento de peso para isso, ele desistiu e foi para a sala. Subi as escadas, passei por um corredor um pouco largo, mas sofisticado. Parei em frente ao meu quarto pensando na minha infância. Foi boa, e aproveitei muito, agora sou um adulto bem sucedido, que é orgulho dos pais. Ainda bem que eles não sabem o que eu passei na pré-adolescência e no começo da adolescência, minha mãe teria um treco e meu pai me daria uma bronca sem limites.

Abri a porta e entrei em meu quarto. Branco e azul claro, do jeito que eu deixei. Tem alguns pôsters de jogos de vídeo games nas paredes. Sorri. Não mudei em muitas coisas, ainda continuo sendo um viciado em vídeo games. Coloquei as malas no canto do quarto, e sentei na beirada da cama, e fiquei admirando a vista da janela do meu quarto. O amanhecer naquele ponto era admirável para quem gosta - que não é o meu caso; mas o entardecer faço questão de admirar. Nisso me veio um par de olhos avelãs, e um rosto singelo. O que foi aquilo? Será que ela é uma fã? Mas porque diabos ela me tratou daquele jeito?

- Como estão as coisas? - perguntou meu pai interrompendo os meus pensamentos. Olhei para a porta e ele estava encostando nela.

- Estão bem. O Tom reclamou do tornozelo e o Christopher suspendeu as gravações por 15 dias. - expliquei. Com o meu pai não tinha muito o que esconder, era fácil reservar os meus sentimentos dele. Mas não posso dizer muito da minha mãe.

- Que pena, espero que ele melhore logo! E você? - perguntou. Pensei, e repassei tudo: viagem, pessoas que conheci, amigos, Lucy, sexo com Lucy, bebidas, mais sexo... e a garota sem educação que não saí da minha cabeça.

- Bem. - respondi. Meu pai balançou a cabeça em concordância.

- Que tal irmos á sala, tomarmos um bom whisky e conversar coisas aleatórias? - ofereceu. Aí tem! Quando o meu pai tem algo a dizer, ele oferece uma bebida. Assenti e descemos.

Chegando na sala, meu pai pega dois copos de cristais, e deposita um líquido âmbar neles. Me entrega um copo e senta-se na poltrona á uma distância mínima. Olha-me e suspira.

- Vi em sites que você e essa tal de Lucy Cork planejam ter filhos. - gelei. Se esse pergunta aparecesse uns 4 meses atrás enquanto eu observava a Lucy praticar boxe, eu diria com toda a certeza que sim. Mas agora fiquei em dúvida. - Henry?

- Não pai. - respondi. Vi alívio em seus olhos, e seus ombros relaxaram. - A mídia inventa demais ao meu respeito. Sabe como é, depois que fiz a franquia do Superman, eles ficam atrás de qualquer notícia pra fazer boatos.

O RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora