Sex on the Beach

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Acordei com certo calor no corpo. Tentei me mexer, mas era em vão. Henry estava com os braços e pernas enrolados á mim, num sono profundo. Fiquei parada e observei os raios fracos do sol refletir no mar, e iluminar o quarto. Apreciei as mãos de Henry, uma na minha cintura e a outra por baixo de mim e enlaçando-me junto á ele.

Saboreei o cheiro de seus braços em minha volta, os músculos das pernas fazendo uma pressão mínima sob as minhas, seu tórax encostado em minhas costas, e... opa! Uma ereção crescente. Sorri.

- Bom dia. - sussurrei. Senti o sorriso abafado de Henry em meus pescoço. Arrepiei.

- Bom dia, flor do dia. - falou roco. Suas mãos afrouxaram-se a minha volta, e me virei para ele. Passei uma das minhas pernas em seu quadril, e o abracei com os braços lhe dando um beijo casto. - Hm... por isso eu não esperava. - disse dando-me selinhos. Sorri.

- Tem dias que farei isso e muito mais. - sussurrei. A ereção de Henry endureceu mais.

- Não fala isso. - disse fechando os olhos em súplica.

- Porque?

- Estou ficando muito animado antes do café da manhã. - disse ele acariciando o meu cabelo.

Olhei em seus olhos que estavam semifechados e sorri. Henry continuou o cafuné no meu cabelo. Dei-lhe um beijo demorado de língua e um beijo no seu tórax, e fui para baixo dos lençóis e o abocanhei. Ele gemeu de surpresa, quando eu pensei em parar, Henry segurou o meu cabelo em um rabo de cavalo.

- Nem pense em parar! - disse sem fôlego. - Continua, por favor.

Nisso não parei mais. E nos meus 20 anos, essa é a primeira vez que fiz um homem perder a cabeça com um simples boquete.



Depois do Henry perder a cabeça, e devolver estocadas rápidas e precisas como recompensa, fomos tomar um banho. A banheira não era tão grande, mas cabia nós dois. Henry colocou óleos perfumantes na água enquanto eu o observava. Meus pensamentos estão a mil com essa nossa "relação". O que somos de verdade? Namorados? Amantes? Apesar que amantes se destaca mais, mas parece que os nossos sentimentos diz mais que isso. Nos damos tão bem! Sempre fui tão insegura em diálogo com homens, mas com Henry é diferente, ele me compreende e assim consigo ter a liberdade e expor as minha ideias.

- Admirando a vista? - perguntou Henry tirando-me dos pensamentos.

-Hm... só estava pensando numas coisas.

-Que coisas? - perguntou franzindo a testa. Ele se aproximou de mim, e tirou a camisa dele que eu estava usando.

- Sobre eu ser tímida perto dos homens. - falei. Henry parou as mãos na sua calça de moletom cinza e me encarou.

- Homens? - sua fisionomia ficou sombria e sua boca se tornou um linha reta. - Carter?

- Me refiro á diálogo, Henry. - expliquei. - Eu sou muito tímida perto dos homens, e com isso não consigo dialogar muito.

- Comigo você conversa muito bem. O Phil, bem... Phil é o Phil. - comentou Henry me ajudando a entrar na banheira.

- Phil é gay, e isso é diferente. - disse. - Tem homens que não concordam com a forma que a mulher pensa. - comentei. Henry tirou a calça , e entrou na banheira, de frente para mim.

- Tem homens que tem mentes pequenas, e tem mulheres que tem pensamentos em forma de amendoim. - falou Henry. Gargalhei com esse comentário, e logo ele estava me acompanhando. Depois de nos acalmarmos, Henry ficou sério e pegou o meu pé direito e iniciou uma massagem. - E com o Carter?

O RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora