Nas nuvens.

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Thay.

Meu Deus, o que foi aquilo? O que foi aquele beijo? O sexo? As mãos entrelaçadas enquanto o Henry fazia amor comigo. Deus, eu transei com ele! E foi o melhor sexo da minha vida!

Fiquei estática na cama. O corpo dele estava encostado no meu, a sua respiração estava suave no meu pescoço, a sua barba por fazer e o bigode faziam uma leve cócega. Sorri. Continuei com os olhos fechados e senti Henry se mexer. Seus braços fortes me apertaram mais um pouco ao seu corpo nu. E minha nossa!

- Bom dia, Sr. Ereção. - disse sorrindo. Me virei e o me perdi na imensidão do azul dos seus olhos. Ele riu.

- Bom dia, Sra. Afrodite. - espreguiçou-se ele. Ele me abraçou e me deu um beijo casto nos lábios. - Não sei você, mas ontem foi diferente. - sussurrou.

- Diferente bom ou diferente ruim? - brinquei. Henry acariciou as minhas costas nuas. Entrelacei as minhas pernas nas suas. Hm... isso é bom.

- Diferente perfeito. - respondeu tirando o lençol que nos separava e prendeu seu corpo ao meu. Nos beijamos muito e ri muito quando ele contou como foi a reação do Ben - seu ex guarda-costas -, em relação ao vê-lo ouvir KISS. - E o mais engraçado é que gostei as músicas que tocam na rádio, falam o que eu penso a maioria das vezes.

- Em relação as mulheres? - perguntei. Henry já teve milhares de mulheres na sua cama, e qualquer uma que ele quisesse, iria conseguir.

- Em relação ao geral. Mas ultimamente é em relação á você. - respondeu. Sorri e beijei seu queixo, sua bochecha, seu nariz, seus olhos, sua testa e depois seus lábios. Meu corpo estava em cima do seu, suas mãos me afagava com carinho e amor. O beijo começou a ficar urgente e intenso. Henry me pegou se surpresa, sentando-se na cama comigo no colo. Soltei um gritinho me agarrando a ele, fazendo-o rir. Olhei em seus olhos e eles estavam brilhantes.

- Que engraçado! Eu penso a mesma coisa. As músicas nos expões as vezes. - comentei. - As vezes até demais. - falei maliciosamente. Os olhos do Henry escureceram, e a sua ereção ficou mais dura ainda.

- Podemos pôr em prática algumas músicas. - disse misteriosamente. Sorri cúmplice e o beijei. E nisso fiz amor com ele mais uma vez, de um jeito mais avassalador.


Depois do sexo na cama, tomamos banho juntos e fiz sexo no box. Nunca tinha feito, e o Henry admitiu que nunca tinha feito também. Meu coração foi tomado pela felicidade absurda, mas guardei isso pra mim mesma.

Nos trocamos entre carícias, beijos, apertos na bunda, e cafunés rápidos no cabelo um do outro. Pela primeira vez eu podia dizer que estou feliz.

Henry pediu para tomarmos café num restaurante perto da biblioteca, já que são 8:15 da manhã. Mas sei que ele não quer que o Carter venha entregar o café da manhã para mim.

Saímos de mãos dadas, e fomos ao estacionamento. Ao chegarmos no carro, ele abriu a porta e eu entrei. Logo ele assumiu o volante. Fomos até o restaurante numa conversa animada, deixando frases de ontem a noite no ar. Sorríamos quando fazíamos isso.

Quando entramos no restaurante, Henry virou-se pra mim e me pediu para lhe esperar ali. Eu assenti e ele foi falar com um garçom. Fiquei observando a conversa entre ele. Não sei o que o Henry pediu para o garçom, mas deu uma gorjeta alta para ele.

Henry voltou com um sorriso enorme no rosto. Ele me direcionou para os fundos do restaurante e depois pegamos um corredor á direita. Fomos até o final e ele abriu uma porta. Dentro havia uma mesa com toalha de algodão e pratos para dois. A cortina salmão clara estava fechada, para que os paparazzis não nos incomodasse.

O RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora