Reencontros - Trilogia Em Fuga II

Capítulo 46

Boa tarde Amores!!!

Espero que estejam gostando de Reencontros :) E vem capítulo pesado por ai, algo me diz que Castro ainda vai ser muito surpreendido...

Não esqueçam de comentar amores :) 

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Eu estava sentado no sofá nas últimas horas tentando montar as peças do pedido de socorro, a última conversa com Helena, e nada, ela ainda estava dormindo e eu mal conseguia tirar os olhos dela. Talvez Caio tivesse razão, indiferentemente da história que venha por trás, eu estou tendo uma nova oportunidade, por mais difícil que fosse pensar assim.

– Castro, um momento – chamou Henry na sala. Eles tinham ido fazer reconhecimento da área em busca de algumas pistas, será que acharam algo?

Quando entrei na sala minha equipe estava a postos, assim como a de Caio e Lúcio; todos me olhavam, eu odiava ser o centro das atenções e devia ter imaginado que desde que a esposa de um dos líderes surgiu da morte, chamaria um pouco de atenção. Era visível a preocupação no rosto da minha equipe, eles eram a melhor equipe que um homem podia querer, lógico que nunca falaria isto a nenhum deles.

– O que está acontecendo? Tudo pronto para partirmos? – Vi que Caio estava passando algumas imagens em um celular e estava com a cara fechada.

– A equipe encontrou dois corpos nas proximidades que Helena foi encontrada – ele disse, estendendo o celular com as imagens para mim.

Dois grandes homens tinham sido mortos, um visivelmente com uma faca no pescoço; o outro, pelo ângulo, poderia ser um pescoço quebrado, no segundo era visível a perfuração nos olhos. – – Eles não deveriam estar armados?

– Não, existe um rastro até os rios. A pessoa que os matou pode ter jogado as armas nele ou pode ter ficado com elas.

– Os homens tinham alguma identificação? – Questionei, tentando juntar algum dos fatos.

– Não, senhor, só eram visivelmente agentes, pela estrutura dos corpos e pelas roupas de proteção que utilizavam, colete à prova de balas e demais equipamentos.

– Ambos mortos?

– Sim.

– A única pessoa na trilha era... – falou Pedro.

– O que você está achando? - Indaguei a Pedro, ele não pode achar que Helena fosse capaz disto.

– Helena – disse ele, convicto.

– Oh Deus, você acha que ela sozinha teria dado fim em dois agentes armados? No estado dela?

– Sim, é a única explicação, as equipes fizeram uma vistoria no parque, não há mais ninguém, nesta época do ano eles fecham para visitação.

– Deus, Pedro, Helena tem medo do escuro, nunca pegou uma arma na mão e você sugere que ela matou a sangue frio dois agentes aparentemente treinados?

– Se passaram quase 20 anos Castro, você não sabe o que aconteceu.

– Eu sei que minha mulher não é uma assassina, Pedro.

– Sim, eu sou – disse Helena atrás de mim, ela deveria ter acordado com a discussão e seria pedir muito que aguardasse na cama, pelo jeito.

– Helena, você não deveria estar de pé – disse Caio, indo em direção dela enquanto eu a fitava, ela tinha acabado de falar que tinha matado aqueles homens, pelo jeito eu sabia menos do que imaginava, na sala estavam todos estáticos, com exceção de Caio que a levou para a cadeira mais próxima.