Capítulo 3

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Dias Atuais - Após o Acidente de Luna

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Dias Atuais - Após o Acidente de Luna

Castro estava estacionando seu SUV no hospital e pensando como aquilo tinha se incorporado a sua rotina. Fazia 06 dias que Luna tinha sido encontrada naquela mata, desde então ele vinha acompanhando de perto sua recuperação. Ela era parte de sua equipe e não era mais do que seu dever ficar ao seu lado, isto consistia em sua equipe. Mesmo que ela fosse uma teimosa de marca maior que insistia que não precisa, eles não iriam deixá-la só neste momento.

Luna tinha dado um baita susto em todos. Ficou desacordada dois dias e teve vários ferimentos; e durante estes dias, ele e sua equipe não tiraram o pé do hospital. Todos muito preocupados, com exceção de Henry, que sumiu de vista assim que o médico deu o laudo que ela não estava mais em risco eminente de morte. Já eles só foram embora quando Smith deixou claro que não a deixaria sozinha nem um minuto, mesmo assim Castro organizou uma escala para garantir a segurança dela 24 horas por dia, afinal ela tinha sofrido um ataque e, apesar de não ter ainda nenhuma informação mais concreta sobre isto, era claro que alguém a queria morta e chegou malditamente perto de ser bem-sucedido.

A garota tinha feito o inimaginável lá, ela tinha mais fibra e força do que muitos agentes que conhecia. Os médicos ficaram abismados em como ela conseguiu andar tamanha distância com a cabeça gravemente machucada, com um tornozelo deslocado e um corte no braço. Mesmo assim ela ainda conseguiu pôr cabo em dois capangas e se esconder do restante debaixo de uma chuva torrencial e na penumbra. Estaria orgulhoso de sua recruta se não estivesse furioso por ela estar metida em uma situação assim e ele não saber exatamente nada sobre isto. Sem dúvidas não era uma situação nova, e ele apostava uma onça que este fato estava relacionado com os ferimentos que ela apresentou naquele dia no ginásio.

A culpa por não ter a forçado a explicar o que estava acontecendo o corrompia. Isto poderia ser evitado se tivesse conhecimento; mas também, tinha acontecido tanta coisa em pouco tempo, que pensou que estava fazendo bem para ela quando permitiu que se afastasse para se recuperar.

Chegando no corredor do quarto de Luna, avistou Moura alerta na porta, seus homens estavam sempre prontos a um sinal de perigo, e isto no mínimo se potencializava quando se tratava de um dos seus.

– Moura, alguma novidade? Como ela está?

– Nenhuma novidade – disse balançando a cabeça chateado. – Ela está se recuperando das lesões, trocou alguns pontos hoje, a febre baixou e... bem, ela continua triste e abatida que é um inferno.

– É normal ela estar abatida devido a situação- falei. 

– É, mas aposto que ela não está triste pelos machucados, acho que esta tristeza é fundamentada em uma certa pessoa que desapareceu – concluiu Moura.

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