Capítulo 4

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Olá Amores!!

Espero que gostem do capítulo de hoje, já aviso que foi um capítulo difícil de escrever porque a situação é um pouco dramática, devido aos últimos acontecimentos. Muitas vezes fico me colocando no lugar do personagem e me pergunto como eu reagiria a estes fatos. No caso de Luna só posso dizer que ela é um dos personagens mais fortes que tenho, então ver ela assim dá um aperto. Mas vamos lá <3

Não se esqueçam de votar e comentar!!

Beijos e ótima semana. 

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Quando entro no quarto, me deparo com uma cena mais do que triste. Luna estava acordada, pálida, deitada naquela cama de hospital lívida, seus olhos estavam vermelhos, acredito ser devido ao choro, pelo seu rosto escorriam lágrimas silenciosas. A fúria crescia dentro de mim, droga! Tinham conseguido quebrar a menina. Este pensamento foi esmagador, de repente tudo que eu queria era confortar ela, fazer ela rir... Diabos, o sangue fervia com a vontade de pegar os responsáveis daquela situação. Mas eu não conseguia falar nada, estava tão mortificado com aquela cena como estava por aquela situação, sendo assim, caminhei em direção a Luna e fiquei ao lado dela, ambos em silêncio, ambos compenetrados demais para falar qualquer animosidade para quebrar o gelo.

  Mas eu não conseguia falar nada, estava tão mortificado com aquela cena como estava por aquela situação, sendo assim, caminhei em direção a Luna e fiquei ao lado dela, ambos em silêncio, ambos compenetrados demais para falar qualquer animosidade...

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Quando Castro enxugou uma das lágrimas de minha bochecha, eu saí do meu transe, estranhamente o movimento não me assustou, ao contrário, notei como era confortador aquele ato.

Eu não estava com forças para nada, era como se alguém tivesse sugado toda a minha energia, deveria ser assim que alguém se sentia quando recebia um beijo de dementador, pensei. Não tinha mais forças para esconder minha tristeza, nem para representar alguém que não era, não poderia se mostrar forte agora, simplesmente estava usando o restante da minha força para me manter viva. A situação tinha ido de complicada para caótica. Meu corpo era uma total bagunça, cheguei muito perto da morte desta vez, sabia que levaria pelo menos 06 meses para estar de volta à ativa.

Tinha costelas quebradas, tornozelo fraturado, um corte profundo no músculo do braço, que lhe rendeu uma infecção crítica, sem falar no traumatismo craniano que teve. Graças a Deus os médicos falaram que as chances de ela ficar com alguma sequela são quase nulas, o que não a dispensava de um longo caminho para uma recuperação completa.

Todos seus planos estavam destruídos agora, a situação mudou 360 graus. Mesmo sabendo que não deveria, eu não deixo de me culpar. Era consequência de meus atos o fato de estar naquela situação vulnerável, de Lucas ter que aparecer em cena, de sua equipe acabar sendo envolvida em sua história, do adiamento das buscas de sua mãe... Era sua culpa o fato de Henry ter sumido.

Não. Não poderia pensar em Henry ainda. A dor era demais, era algo que eu não estava em condições de lidar.

Só de pensar em tudo que ele deve ter pensando dela, no choque que deve ter sido para ele... Sentia o amargo na boca só de imaginar. Não, não poderia lidar com os pensamentos de Henry agora, não tinha força para isto.

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