Reencontros - Trilogia Em Fuga II

Capítulo 22

Boa noite Amores!

Happy Valentine's Days!! 

Em comemoração o capítulo de hoje está mais que no clima de Amor e Paixão <3 

Por favor curtem e comentem caso vocês gostem de capítulos mais hot ;) 

Beijos. 

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Lucas

Eu era um homem preparado para lidar com várias situações, minha história de vida sempre exigiu que eu conseguisse me desvencilhar de situações críticas da melhor forma possível; eu tinha os meus sentimentos e as minhas ações friamente calculadas praticamente sempre. Com o tempo e as pancadas da vida, foi se tornando fácil ser indiferente a tudo que acontecia ao redor; porém, agora, diante desta menina, eu simplesmente não sabia o que fazer. Diabos! Se nós não estivéssemos na rua, provavelmente eu estaria fazendo amor; e agora, ali, estava ela me pedindo perdão. Alguma coisa estava bem errada nesta história, algum idiota deve ter fodido a alma deste anjo, só podia. Por que diabos ela continuava se desculpando por algo assim?

— Clara, deu.

— Deve ter sido horrível para você e, sério, eu não sei o que deu em mim... — ela agora estava catatônica, repetindo o quanto aquilo era culpa dela. Eu não sabia mais o que falar, então fiz a única coisa que faria ela parar: peguei-a no colo e levei para dentro do carro a passo firme.

Aquele, pelo jeito, estava virando um costume entre eles, e droga se no fundo ele não estava amando ter ela em seus braços.

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Clara

Oh meu Deus, eu não posso acreditar o quão patética eu sou, agarrando ele daquela forma. Ele deve estar achando que eu sou uma puta, só pode! E pior, agora ele sabe o quanto eu sou ruim em tudo isto, o quanto eu sou fria... Parabéns Clara, para quem está começando uma nova vida, você vem cometendo os mesmos erros.

Ele tinha me colocado sentada no carro, e agora só tinha restado o frio para eu me concentrar. Ele estava dirigindo para algum lugar que eu não tinha coragem de perguntar. No bem real, eu não tinha coragem nem de encarar ele depois do meu ataque desesperado. Não que eu não tivesse amado, eu amei cada segundo daquele beijo, das suas mãos sobre mim, tenho certeza que este será um beijo que eu lembrarei por toda a minha vida, a minha ridícula e fria vida. Mesmo assim, a que custo? Senhor Gato agora sabia o quanto eu era ruim, e no mínimo deveria achar que eu era uma aproveitadora. Eu quis morrer quando ele implorou para que eu parrasse, aquilo deveria ter sido uma tortura para ele, e isto só significava uma coisa: estavam certos, eu era uma negação.

Mais que isso, isto significava que o sonho da minha vida de ter uma família um dia, um marido que me amasse e filhos felizes, que seriam amados acima de tudo, ficava cada vez mais longe, e aquilo doía o meu peito de uma forma.

— Clara? — ele me chamou delicadamente, no mínimo deveria estar com pena de mim. Aff! Duas alternativas: chorar ou fingir que nada aconteceu. Bom, acho que nada aconteceu é melhor.

— Lucas — disse, olhando para ele, tentando parecer indiferente.

— Você está melhor?

Como responder a isto: fisicamente ótima, já meu orgulho, eu enterrei lá naquela calçada. Dramático demais, né Clara.

Sim, e você? Aliás, o que faz aqui Lucas?