19. Não sou mais teu empregado

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Minha mãe era muito querida, tanto no morro quanto no seu trabalho... do velório até o enterro vieram tanta gente dar o último adeus a ela e teve até gente querendo nos ajudar com o que fosse.

- Sua mãe era muito querida lá em casa, meus filhos gostavam bastante dela, era como se fosse também uma segunda mãe pra eles. - disse uma senhora aparentemente de 60 anos pra cima.

- Ela tinha esse dom de cuidar de todo mundo mesmo, como se fossem seus outros filhos. - digo a ela.

Minha irmã assim que o caixão chegou em casa não se aguentou e desmaiou... Meu irmão levou ela ao hospital e chegaram uma hora depois, mas Lê o velório até o enterro só chorava.

Meu irmão não ficou o velório inteiro, teve que ir trabalhar.

No enterro foi o mais difícil, eu e lê choramos quando a tampa do túmulo foi fechada e nunca mais a veremos.

De volta pra casa foi um sofrimento muito amargo, abrimos a casa e não se deparar mais com nossa mãe, é como se fossemos estranhos.

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Dias depois

Nesses dias que se passaram não via e nem olhava o mundo lá fora, estava me entregando a solidão que estava, mas parece que aquele que não vou pronunciar o nome, adivinha?

- O que está fazendo aqui? não sou mais teu empregado. - digo seco a ele.

- Desde quando... Se arrume que vou te levar a um lugar. - diz ele me olhando frio. Me arrepiei dos pés à cabeça... Anda logo, não tenho o tempo todo.

Murmurei algo que ele não ouviu e fui me arrumar. 20 minutos depois pronto saímos de casa e ele mesmo abriu a porta do banco do lado do motorista pra mim, estranho!

- Vende seus olhos, e não fale nada até chegarmos ao local. - vendou meus olhos.

Estranho, isso está ficando muito estranho.

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Sedutores Da Morte Vol 1 Em Busca do Que Perdi  Onde histórias criam vida. Descubra agora