Prólogo

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SIM! 'É amanhã de manhã' só que com outro nome!

Gente! Não sei se vai aparecer alguém por aqui. ( Fora que to morrendo de vergonha do meu desaparecimento do site) Maaaaas! To postando a história que eu parei de postar no inicio do ano.

Mil desculpas, mas esse 2018 foi badalado demais pra minha cabecinha lenta. Entretanto, estamos aí!

Ainda faltam alguns capítulos para postar, mas ainda estou escrevendo, mas poxa, to postando cinquenta de uma só vez. Desculpem os erros ortográficos, ainda não editei o texto, mas sintam-se a vontade para me corrigir durante sua leitura. Eu não fico com raiva, juro, porque isso me ajuda demais.

XO XO ; )






Havia uma pessoa fumando alguma coisa que ardeu meus olhos quando passei pela porta da sala. Ignorei as pessoas pelo caminho até chegar no sofá onde Paula estava me esperando com uma garrafa de bebida na mão. Tinha mais pessoas bêbadas e seminuas na minha sala do que no bar de uma boate noturna.

Paula se levantou e deu seu lugar para que eu me sentasse. Ela logo sentou em meu colo e eu peguei a garrafa de sua mão.

- Você já bebeu demais, seu pai deve estar te procurando ou querendo me matar uma hora dessas.

- Você não liga para meu pai, Miguel. - A voz dela é como a de uma criança de sete anos, uma voz mimada que me foge a paciência, porém acho que a culpa era minha por estar sem paciência.

- Não, mas se ele chamar a policia pra minha casa de novo, vou ter que te proibir de entrar aqui, gata.

- Tá me expulsando?

- Sim.

- Tá bom, mas só se a gente for para seu quarto antes. - Ela faz um beicinho e joga a garrafa que estava na minha mão no chão. Eu a observo como se ela fosse louca, mas ela salta em cima de mim e se agarra em meu pescoço.

- Você está bêbada, Paula. Não vou me aproveitar de você.

- Eu que estou me aproveitando de você, seu idiota.

Eu acabo rindo do desespero dela. Estamos juntos há alguns meses, mas isso já passou da hora de acabar.

- Se eu te levar pra cama, quando você acordar vai querer me matar. Não quero acordar com mais dor de cabeça do que vou acordar amanhã.

- Não vou fazer isso. Eu quero você.

Ela desce a mão e não sei como conseguiu ser tão rápida e alcançar meu zíper da calça. Antes que ela fizesse mais alguma coisa, segurei sua mão e prendi contra minha barriga.

- Não vou dormir com você porque não quero mais te ver, Paula. Vamos terminar por aqui, certo? Sei que não está em seu estado normal, mas eu não aguento mais.

- Eu não estou bêbada. - Ela choraminga.

Ela se curva sobre mim e me rouba um beijo. Ela estava em duvida se ria ou se me beijava até que me irritei e levantei. Ela veio junto comigo, mas eu não deixei que se aproximasse.

- Paula, gatinha, não tô mais afim.

Passei entre as pessoas dançando na sala e alcancei uma garrafa fechada em cima da mesa. Abri a tampa e deixei que o liquido descesse queimando pela minha garganta. Eu realmente não me sentia triste por terminar com Paula, não me importava e nem tentava fingir isso. Isso era o que mais me incomodava, pois sabia muito bem o motivo.

- Miguel. Larga essa garrafa. - A voz de Gael chega em mim e eu só consigo ignorar. - Você precisa ver uma coisa.

- Amanhã você me mostra.

O muito que Ella senteOnde histórias criam vida. Descubra agora