Tempestade De Emoções

160 14 5
                                    

                No dia seguinte, arrumei minha mala em menos de meia hora, desci para tomar café da manhã e peguei as chaves com meu pai.
-Tem certeza de que quer ir sozinha? É mesmo uma boa ideia?
-Amanda, está tudo bem, eu sei me virar.
-Tudo bem, ligue quando chegar, e se precisar de alguma coisa, e se for sair...
-Ok, ok.
Me despedi de Amanda, do meu pai e do Noah. Entrei no meu carro e dirigi até a casa do Adam, que estava à minha espera do lado de fora. Ele entrou no carro, jogou sua mochila no banco de trás, e ficou me olhando com seu sorriso sínico natural.
-Não quer mesmo que eu dirija?
-Não.
-Ok. Por favor, quero chegar intacto em Napa.
-Haha.
Depois de 1 hora e 30 minutos dirigindo, mais precisamente 114km, chegamos na minha casa de Napa. Estacionei o carro, e descemos. Olhei para Adam e ele estava abismado.
-Essa é a sua casa?
-Sim.
-Por que é que você se mudou?
-Não tive escolha.
-Por essa casa eu lutaria por uma escolha.
Nós entramos, e estava tudo em seu devido lugar. Subi para o meu quarto e coloquei minha mala na cama, enquanto Adam ia para o quarto de hóspedes.
-Vamos almoçar fora, estou faminta.
Descemos e entramos no carro, dirigi até o centro da cidade e fomos ao restaurante que meu pai e eu sempre íamos. Comemos estrogonofe de camarão e de sobremesa torta holandesa. Estávamos absolutamente estufados, ficamos na mesa mais 10 minutos até conseguirmos nos levantar. Depois que saímos do restaurante, fomos para casa. Chegamos á 1 da tarde, e então eu resolvi mostrar tudo ao Adam. Fomos na vinícola, onde eu mostrei à ele todo o processamento do vinho, com direito a degustação e tudo mais. Depois fomos para o vinhedo, que era muito grande, e precisava de cavalos para andar nele. Então subi em meu cavalo, e Adam subiu no cavalo do meu pai, e assim saímos cavalgando pela enorme plantação de uvas. Descemos do cavalo para comermos uva, até que chegamos ao pico mais alto do terreno, o morro que meus pais faziam piquenique.
-Então essa é você.
-Como assim?
-Andando de cavalo, comendo uvas diretamente do pé... só faltou o chapéu pra combinar com essa sua camisa xadrez.
-Pois é.
-Então, o que esse morrinho tem de especial?
-Ele é exatamente igual ao morrinho do parque de diversões abandonado.
-Ah...
-Meus pais faziam piquenique aqui, e minha mãe se sentava aqui comigo quase todos os dias de tarde para vermos o pôr do sol.
-É realmente muito bonito.
Ficamos ali parados, admirando a vista, até que o tempo começou e fechar, as nuvens cinzas cobriram o sol, e gotas de chuva começaram a cair sobre nossas cabeças. Um trovão fez com que os cavalos se assustassem e saíssem correndo de volta para casa, nos deixando lá sozinhos.
-Eles tem medo da chuva...
-E agora?
-E agora nós vamos correr.
Adam me olhou e nós saímos correndo tentando fugir da chuva, mas ela nos atingiu antes de chegarmos na metade do caminho, não podíamos ficar ali, então continuamos correndo para casa do mesmo jeito. O vinhedo era muito grande, gastamos mais ou menos 5 minutos correndo, até chegarmos em casa. Estávamos absolutamente encharcados. Tirei minha camisa xadrez e fiquei apenas com a blusa de alça preta que eu estava por baixo e tiramos os sapatos.
-No quarto de hóspedes tem um banheiro, eu vou buscar umas toalhas.
-Ok.
Adam subiu, e eu fui até o armário do corredor do andar de cima, que era onde ficavam guardadas as toalhas, cobertas e travesseiros reserva. Peguei 3 toalhas, e segui para o quarto onde Adam estava para deixar uma toalha. Ele ainda não havia entrado no banheiro, estava tirando a camiseta. Adam tinha braços fortes, um abdômen definido, e eu não fazia ideia de que havia aquele corpo escondido debaixo de suas roupas pretas. Ele me viu parada o olhando, e olhou para mim também, ambos sem dizer uma palavra. Até que eu caminhei em sua direção, e o beijei. Nos beijamos com a intensidade de como se fosse nosso ultimo beijo, ele segurou minhas costas com força, então nos sentamos na cama, em seguida, ele me deitou, beijou o meu pescoço, segurou a minha cintura por debaixo da blusa, e gentilmente foi beijando o resto do meu corpo. Adam tirou a minha blusa, e desabotoou meu short.
-Você quer mesmo fazer isso? –perguntou, enquanto me olhava profundamente.
-É o que eu mais quero. 

Californian 2 - Senior Year (Part II)Onde histórias criam vida. Descubra agora