Capitulo 10

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Martina

Graças a Deus faz dois dias que ele não vem aqui deve está muito ocupado com aquela vaca da Duda satisfazendo ele de um jeito sensual. Mas isso não me importa eu estou muito feliz só de não ver ele aqui perto de mim me sinto a mais feliz do mundo.

As coisas por aqui nesse nós dias parecem está calmas apesar da louca da Kate sempre me olhar torto, essa mulher é maluquinha se ela soubesse quem é Theodore não ficaria toda assanhada quando o visse.

Sempre fico trancada aqui, me distraio as vezes com a TV nesse idioma que eu não entende nada, nem uma palavra se quer, as vezes como muito e as vezes durmo muito se eu continuar assim irei engorda muito.

O que mais me deixa feliz é quando Jessica vem conversa comigo, ela me distrai um pouco com suas loucuras, ela me lembra muito da Gabi, se eu soubesse que ela era tão legal eu teria me aproximado dela mais cedo, assim não teria sido um inferno minha vida como foi antes e está sendo agora.

Não posso nem pensar na palavra fugir, pra onde eu iria que desculpa eu daria agora ninguém morre duas vezes e essa casa tem mais seguranças do que a casa branca e o presidente americano. Se eu fugir e for pega dessa vez eu morro, por isso eu tenho que aceitar ficar aqui o resto da minha vida, passar os meus melhores anos ao lado de quem eu odeio com todas as minhas forças. Por isso eu não aguento e sempre fico assim aos prantos, num estado catatônico.

--- Não chore Tininha --- Ela pede pela terceira vez hoje num intervalo de vinte minutos.

--- Eu quero morrer --- digo me jogando com força na cama.

--- Juro que não te entendo. Todas as meninas aqui só querem uma chance pra ficar com o bonitão e você tem essa chance todos os dias e não quer.

--- Então fica você com ele se eu pudesse juro que trocaria de lugar com você. Você fala assim porque é livre pra deixar essa vida quando bem entender... Você escolheu está aqui e eu não --- digo e parece que suou mal --- Me desculpa eu não quis dizer isso --- me levanto e encaro ela.

--- Tudo bem eu entendo você. Eu não sei pelo que você passa pra te julgar --- ela diz e sorrir pra mim.
--- Pelo menos você ganhou roupas lindas.

--- Se você gostou pode ficar com quantas quiser --- digo sem me importa.

--- Sério --- ela corre pras sacolas de roupas e realmente são mais de cem, incluindo bolsas e sapatos.

Pra que tudo isso ? Não quero nada que venha desse infeliz.

--- Vou levar essa duas --- me mostra e eu assinto.

Ela se retira e me deixar sozinha novamente, más uma vez só, apenas me resta essa bela cama pra durmi é isso que eu faço. Não sei como ainda tenho sono a noite se passo o dia todo dormindo.

*

Ouço algumas batidinhas dentro do quarto, como se estivessem jogando as coisas no chão, abro meus olhos e deparo com a figura dele jogando tudo o que encontra pela frente no chão, perfumes caros, relógios de marcas famosas, caixas de sapato o quarto está uma bagunça. Dessa vez eu confesso que ele esta me botando medo, já vi ele bravo, más como hoje não, ela está furioso parece que encontrou com o próprio demônio hoje se é que ele não é um demônio.

Quando ele percebe que estou olhando pra ele. Seu seblante muda por completo ele fica ainda mais irritado.

--- Está olhando o que ? --- me fita com muita irá.

Desvio meu olhar e fito os lençóis da cama como eles são atraentes e bonito nesse momento, nunca vi como eles são bem bordadinhos e cheios de rendas.

--- Eu perguntei o que você está olhando ? --- ele puxa meu queixo com força fazendo eu olhar pra ele.

--- Nada --- respondo.

--- É bom mesmo --- ele se afasta de mim e volta a quebrar tudo o que encontra pela frente.

Eu estou com muito medo do que vejo na minha frente, ele parece está possuído ou algo do tipo dez mil vezes pior.

--- Está com medo Martina ? --- ele se senta de frente pra mim.

--- Não --- tento falar firme, más gaguejo mais que tudo nesse mundo.

Ele rir debochando de mim.

--- Não pense que eu esqueci do seu castigo --- ele me diz e faz minha espinha tremer.

--- O que vai fazer comigo ? --- pergunto com a voz trêmula.

Confessa que agora sim ele está me botando medo, depois dos tapas que levei e das ameaças que sofri não sei como vou aguentar mais violências desses homens.

--- Ainda estou pensando seriamente nisso. Não sei se te dou pra os meus homens fazer um sexo coletivo --- ele não pode fazer isso comigo --- Ou se te levo pra se prostituir em uma de minhas casas ? Ou se fasso ficar com mais hematomas ? Não sei eu estou pensando ainda nessas hipóteses --- digo.

--- Você é um mostro --- digo com raiva e ele solta uma gargalhada bem do mal.

--- Eu gosto de ser um monstro --- diz. --- Eu quero que esteja bem cheirosa a noite, estou com saudades de você, espero que esteja bem apertadinha --- pisca pra mim e saí do quarto.

Esta enganado se pensa que pode brincar assim comigo, me usar do jeito que bem entender, eu não sou vadia e muito menos garota de programa não irei fazer nada do que ele quer pois ele não é meu dono e nunca será. Se ele pensa que vou me entregar a ele está muito iludido, ele que tire o cavalinho da chuva.

--- Eu te odeio --- grito muito alto e começo a chorar.

Ele pensa que pode me estrupar e depois vim pra cima de mim como se eu fosse uma rapariga qualquer, e mesmo que fosse eu não sou obrigada a nada.
Ele pode prender meu corpo a ele, más meu amor nunca terá, tudo o que sinto agora se resume em uma única palavra ODIO. É odio que sinto por ele.

A tarde adentra uma moça me trazendo perfumes e produtos de higiene pessoal (Absorvente, creme dental, sabonetes, perfumes, roupas intimas, barbeador, shampoo. Etc.). Tomo um banho mas não estou fazendo isso por ele e sim porque eu preciso está limpa se não posso criar até um enxame de bactérias.

Visto uma calça pijama cinza e uma camiseta de manga curta folgadinha, passo perfume e me deito na cama, acho que peguei no sono por alguns instantes.
Por alguns instantes... Sinto algo me puxar da cama com força... Que drogra... Quem tirou o meu coberto.

--- Que inferno --- digo abrindo meus olhos e vejo ele parado me olhando com raiva.

Há não...
Outra surra...
Meu Deus...

--- Porque está dormindo ? --- pergunta com raiva.

--- Porque eu estou com sono --- digo olhando pra ele com sono.

--- Eu disse que a noite queria você --- fala com raiva.

--- Eu sei disso --- rosno.

--- Então porque você não está pronta e molhadinha pra mim --- tenta me beijar e eu viro o rosto e sinto um tapa no meu rosto.

--- Aí --- digo torcendo a rosto pro lado.

--- Para de se fazer de difícil Martina eu sei que me ama --- diz rude.

--- Posso amar você, más isso não significa dizer que sou obrigada a seder aos seus caprixos --- rosno.

--- Então está se negando a mim ?

--- Estou...

Digo e vejo ele respirar fundo... Agora sim vou morrer...

                                        continua...

Quase Livre de Um Cretino Irresistível e Obssecado.(Livro II)- Continuação.Onde histórias criam vida. Descubra agora