Capítulo 9

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Martina

Estava sozinha trancada quando alguem abriu a porta e adentrou é aquele infeliz que quase me matou da primeira vez em nós vimos o infeliz que me deixou cega por mais de meses como eu odeio ele se pudesse o matava.

--- Nossa como seu rosto está marcado. Foi o chefe que fez isso com você ? --- não respondo e finjo não ver ele. --- Foi ele sim --- ele rir --- Finalmente ele teve coragem de castigar você --- debocha.

--- O que você quer ? --- sou rude.

--- O chefe mandou você descer seu pai está lá fôra.

--- Porque não disse logo seu infeliz já teria decido a mais tempo --- digo passando por ele com presa.

Desco as escadas rapidamente e vejo que nela estão alguns homens e o chefe no canto do bar segurando um copo de bebida. Evito olhar pra ele e vejo meu pau ferido com um pouco se sangue na camisa, ele levou muitos murros pelo jeito.

--- Papai --- me refúgio no seu abraço.

--- Minha princesa... --- olha pró meu rosto --- Theodore fez isso com você ? --- pergunta e eu balanço a cabeça concordando --- Desgraçado.

--- Calma pai. Eu não me importo, não doi... Tanto assim --- minto --- A Gabi está bem ? O casamento ? Ela sabe onde estamos --- preciso saber.

--- Está assim ela agora tem a proteção do marido e vai ficar bem. Não liguei pra ela ainda não quero estragar a lua de mel.

--- Me admiro que aquela vadia tenha se casado com um homem de crenças muito forte --- diz Gregório.

--- Escuta aqui seu infeliz... Isso não é da sua conta... A vida dela não te diz repeito. Pelomeno ela não é um mal amado com você --- o encargo.

Ele se aproxima de mim furioso me encarando com muita raiva.

--- Cala a boca Martina --- está fumaçando.

--- Não calo --- afronto ele.

--- Chefe --- ele pede autorização pra me bater não vejo sua reação, mas pelo tapa que levo deve ter sido sim.

Infeliz, desgraçado... Essa doeu muito.

--- Vai pro inferno --- grito e ela me dá outro tapa dessa vez com mais força.

--- Nunca mais bata na minha filha --- meu pai acerta um soco no rosto dele que dá outro no meu pai.

--- Vai pro inferno Juan --- ele bufa.

--- Não faça isso com minha filha --- meu pai rósna.

--- Porque eu não bato nessa vadia. Só porque elá é gostosa... Você criou uma gostosa Juan especialmente pro chefe.

--- Ela não é só pra mim... Podem se deliciar quem quiser --- escuto ele falar e me tremo toda.

Escuto as cantadas dos babacas e eles se aproximam de mim, um deles segura meu pai. Eu tendo me afastar até não ter mais espaço na parede onde cinco me encurrala, especialmente Gregório.

--- Sempre quis provar você belezinha --- ele me puxa pra perto dele.

--- Me solta --- grito e tento bater nele mas o cara é forte.

--- Solta ela --- meu pai se desespera.

--- Vêm cá delicia --- ele tenta me beijar enquanto eu o xingo.

--- Me solta seu desgraçado. Me solta infeliz. Que merda é essa. Me solta --- grito.

--- Solta ela Gregório ---finalmente ele pede.

Quase Livre de Um Cretino Irresistível e Obssecado.(Livro II)- Continuação.Onde histórias criam vida. Descubra agora