Capítulo 17

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Martina Martins

Dois dias sem o ver... Dois dias dormindo sozinha é claro que sim. Eu já esperava por isso ele é um homem casado não está nem aí pra mim, sua tonta... Você é tonta por ficar pensando nele assim, ele nem comigo se importa e nunca vai se importa.

Más hoje é um dia muito especial, meu pai vem me ver na verdade vem trazendo duas novas meninas o assunto na casa é esse duas belas moças que virão trabalhar aqui, infelismente meu pai teve que voltar a trabalhar pro cretino, dessa vez ganhando bem menos, ou ele voltava ou eles o matavam.

Esses cretinos ainda vão pagar por tudo de ruim que faz comigo e com meu pai, seja nessa vida ou depois da morte porque a justiça divina essa nunca falha.

Feslismente a Gabizinha está feliz tenho esperanças de poder falar com ela hoje, vou pedir ao meu pai pra ligar pra ela online pelo zap ou messenger, estou com muitas saudades dela.

--- Senhorita Martina seu pai chegou pode descer --- um segurança diz por trás da porta.

--- Eu já estou indo --- digo.

Num pé de vento desco pra baixo e num passo de magica estou bem diante do meu pai abraçando ele com muito carinho, dou mil beijos no rosto do meu velhinho, brincadeira meu pai é super novo ainda, talvez tenha feita quarenta e seis anos passado ou cinqüenta e dois esquece essa parte.

--- Minha princesa --- ele me aperta com força.

--- Estava com muitas saudades papai --- digo com o coração na mão.

--- Aposto que sentiu saudades de mim também --- uma voz rouca adentra na sala.

E advinha quem é ? Ele mesmo o infeliz e parece que hoje ele não está de bom humor.

--- Juan meu velho amigo quanto tempo. Acho que já se passaram uns dois meses desde que vocês resolveram voltar --- ele sabe que não foi bem assim, mas mesmo assim está tentando provocar.

--- Papai tenho algo muito importante pra te pedir --- tento mudar de assunto e evitar uma discussão.

--- Peça o que quiser meu amor e eu compro pra você --- meu pai é o melhor pai do mundo.

--- Gostaria de falar com a Gabi ontem foi o aniversário dela e eu gostaria de saber como ela está. Sera que o senhor poderia ligar a webecan só um pouquinho --- fasso biquinho.

--- Cla...

--- Você tem que pedir isso a mim e não a Juan ele não manda em nada aqui.

O encaro com raiva e ele debocha da minha expressão com um sorrisinho bobo.

--- Me peça com carinho linda que eu deixo --- pisca pra mim.

Ele adora fazer isso na frente do meu pai provocar ele.

--- Não se hulmilhe Tininha --- Meu pai me segura pelo braço.

--- Ajoelhe-se --- ele se aproxima de mim e me encara com seus olhos azuis dessa vez negros.

--- O que ? --- pergunto incrédula.

--- Você não é surda querida... Se quiser falar com sua amiga ajoelhe-se e me peça por favor que eu deixo você falar com ela.

--- Não faça isso Martina.

Na sala estamos apenas eu e meu pai, o cretino e dois seguranças. Não é pela quantidade de gente, mas sim pela Gabi, preciso falar com ela, mesmo me humilhando assim.

--- Desculpa pai...

O sorriso no seu rosto está estampado.

--- Eu preciso falar com ela...

Me abaixo dobrando meus joelhos no chão, baixo meu olhar e fito o chão meus olhos se enchem de lágrimas. Como eu posso amar alguem assim ? Martelo essa frase no meu pensamento, sinto vontade de chorar, mas me mantenho firme e forte mesmo que por dentro eu esteja gritando.

Ele nunca me hulmilhou como está fazendo agora, dessa vez ele foi longe, não excitarei em contestar ele e se isso o satisfaz que ele se dane assim como todos que nos olham.

--- Eu não ouvi meu bem o que você disse.

--- Por favor...

--- Me olhe nos olhos agora --- ordena.

--- Por favor --- falo entre os dentes o olhando seria --- Me deixe falar com a Gabi --- suplico.

--- Deixo sim --- ele rir junto com os seguranças.

--- Vem filhinha levanta.

As maos do meu pai me ajudam a ficar de pé. Enquanto eu me vejo sem chão por essa humilhação, nunca imaginei que ficaria tão estável assim, tão sentida com tudo isso, sinto meu ar falhar por algumas vezes e derrepente tudo começa a girar como se eu estivesse numa roda gigante sem fim, minha barriga começa a embromar de um jeito tão  intenso que sinto como se um liquidificador estivesse me triturando nesse momento.

--- Você está bem Tininha --- a voz do meu pai ecoa na minha cabeça.

Sinto uma forte tontura e minhas pernas extremecerem me fazendo ir ao chão, me apoio com as mãos no chão e agora sinto algo forte querendo sair de dentro de mim, algo subindo por meu estomago.

--- Levanta queria. O que você tem ? --- meu pai me puxa me fazendo ficar em pé.

--- Martina o que você tem ? --- sua voz rouca parece preocupado.

Não consiga parar e uma porção de vômito saí por minha boca em direção ao chão, sinto meu pai segurar meus cabelos pra não serem sujos.

--- Estão esperando o que seus imbeceis chamem um médico --- ele rosna.

--- Não precisa eu estou bem --- levanto meu olhar que para no seu olhar de preocupação.

Sim ele está preocupado comigo.

--- Não está não. Aposto que não anda se alimentando bem. Vamos vou te levar pro quarto.

Sinto ele me pegar nos seus braço fortes, me envolvendo nele de um jeito gostoso. Resistir... Tento resistir, mas ele me segura forte.

--- Eu sei caminhar --- resmungo.

--- É melhor ele te levar filha.

--- Fica quetinha equanto eu te levo --- adverte --- Quando eu voltar me espere no meu escritório temos que conversa --- diz pro meu pai.

Ele caminha comigo nos seus braços e sinceramente eu só não o soltei porque preciso dele agora me sinto fraca pra caminhar. O que será isso em mim, minha saúde sempre foi forte como ferro e agora me vejo fraca. Igualzinho a ontem quando tomava banho senti minha pernas afracarem.

Ele me coloca em pé ao seu lado e abre a porta, me pega denovo nos braços me deitando na cama imensa e confortável onde dormi sozinha por duas noites. O que importa isso se ele sempre adora me hulmilhar assim na frente de todos.

--- Limpe sua boca --- me entrega um lencinho e fasso o que me pede.

Ele me encara serio tentando me desifrar em vão, sei que agora meu olhar está quebrado e horrível, mas mesmo assim ele não tira os olhos de mim por nenhum instante.

--- Dá pra parar de sex até quando está doente consegue ser --- rosna.

Permanci calada o encarando.

--- Quando o doutor chega conte tudo o que está sentindo. Ele também tirar algumas amostras de sangue seu --- avisa.

--- Ok --- respondo gorssa.

--- Mais tarde venho te ver --- diz.

--- E quanto falar com a Gabi eu fiz o que me pediu...

--- Sou um homem de palavra. Más tarde trago um notibook e você fala com ela --- diz e se retira do quarto.

Quase Livre de Um Cretino Irresistível e Obssecado.(Livro II)- Continuação.Onde histórias criam vida. Descubra agora