Capítulo 33

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Theodore Verlad

Semana passada larguei tudo aqui em Amsterdã e fui ficar com ela passei a semana inteira com ela, cuidando dela a mimando. Ela estava aparetimente bem se mantendo forte, más no fundo notava-se a dor por trás do seu olhar.

Minha semana estava sendo corrida de mais, papéis do divórcio pra assinar, problema com a empresa fechamentos de contratos. Sem falar nos meus problemas com meus pais por causa do divorcio.

Mas nem tudo isso se comparar com a dor da frustração, minha menina anjo com uma doença terrível mais forte do que anemia já curada.

Leucemia ! Minha Martina está com uma doença pior do que anemia. Eu não entendo como uma pessoa tão boa como ela está passando por isso, quem deveria está doente devia ser eu que sou mal e não minha menina anjo. Quando lembro tudo de ruim que fiz com meu anjo, as vezes que bati forte nela, as vezes que a xinguei a diminuiu. Eu fui um idiota por ter machucada ela na nossa primeira vez. Ela sempre me amou e eu sempre a maltratava, eu não sei o que seria de mim esse meu anjo. Por isso eu não posso perder ela não posso ficar sem ela.

Por mais que ela não quera que eu fique com ela, não vou deixá de ir na sexta como prometido ver minha menina anjo.

Mulheres boas entram na minha vida e eu sempre acabo perdendo elas, a Bia era meu grande amor e a culpa dela ter partido foi minha que disse pra ela desaparecer da minha vida, eu sei que no começo. casei por pressão por ter engravidado a Bia, mas eu já amava ela e quando a Nina nasceu o meu amor por ela só cresceu. Já minha Martina chegou na minha vida como um pagamento como uma divida do pai, más os papeis se inverteram agora quem tem uma divida imensa com ela sou eu. Ela so me fez bem, esse anjo não pode morrer assim de um câncer tão perverso como esse.

                         ♥♥♥

Eu arrunei a vida dela muito antes por minha culpa ela teve que fingir de morta, eu prometi a mim mesmo que ela não teria que usar nomes falsos. Por isso eu resolvi agir como um homem de verdade e assumir meus erros perante todos lá de casa. Ligo pra minha mãe e peço pra ela reunir a família, meu pai, ela e a Fanny, preciso contar toda verdade sobre meu passado e tudo de ruim que fiz a essa moça.

A noite chega e eu vou pra casa dos meus pais, me preparo pra falar tudo de ruim que eu sou e fiz.

--- Ainda bem que você chegou maninho não sei o que de tão importante você tem pra falar que acabei largando minha noitada --- Tifanny como sempre só pensa em balada.

--- Onde estão os nossos pais ?

--- Na sala de jantar --- diz.

--- Então vamos pra lá garotinha --- pego na sua cintura e caminhamos até a sala de jantar.

Comprimento meus pais com um abraço e beijo no rosto, me sento no meu lugar e os encaro, meu pai sabe que tenho algo sério pra falar pois ele me fuzila com o olhar sério. Já minha mãe ela sabe que é grave mas ela sempre tenta entender. Tifanny não liga pra nada mesmo.

--- Então Theodore o que tem de tão serio pra nós falar. --- meu pai diz ríspido.

--- Eu não sei nem por onde começar...

--- Que tal pelo começo --- minha mãe tenta ser compreensiva antes mesmo que eu fale.

--- Lembram quando a Bia e a Nina... Bem o acidente ? Eu sempre chegava bêbado em casa e com cheiro de droga. Eu estava numa casa de luxo.

--- Num lugar pra putas --- Tifanny não tem freios na lingua.

--- Porque está lembrando passado meu amor. Isso machuca tanto você --- minha mãe tenta ser gentil.

Quase Livre de Um Cretino Irresistível e Obssecado.(Livro II)- Continuação.Onde histórias criam vida. Descubra agora