Devils and Angels [Michaeng]

10 - Bring her here.

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— Não vai chamar aqueles pequenos animais para vir aqui hoje? 

— Não.- Tzuyu responde simples com um pequeno sorriso.— Quero aproveitar o máximo de tempo com você.- Mina ri fraco.

— Eu não vou morrer.- diz em um tom divertido.— Eu acho.

— Mesmo assim, e faço questão de preparar a comida hoje.

— Vai pôr fogo na casa e eu não vou voltar pra te socorrer.

— Ridícula.- Tzuyu se levanta e vai em direção a cozinha.

O celular de Mina toca e a mesma atende após seu leve susto, sorrindo ao ver quem era.

— Mina?

— Oi, Tofu.

— Você está bem?

— Estou sim.

— Tem certeza?

— Sim, Dahyun.

— Mesmo?

Mina ri.

— Dahyun, vai cuidar de sua mulher!

— Ela não está aqui, tá em serviço...- Mina ri de sua voz chorosa. — Aquela louca fez algo de ruim com você lá?

— Não, ela foi boazinha...

Sorriu fraco ao lembrar da pequena de cabelos curtos.

— Quando ela sair da cadeia, eu vou...- Mina gargalha alto.

— Dahyun, você vai, no máximo, correr.

— Poxa...- diz desapontada. Mina ri.— Cruel, tchau.

— Não, bebê!

Mina e Dahyun continuam a falar sobre coisas aleatórias ao telefone, até Tzuyu começar a soltar gritos histéricos da cozinha.

Mina corre em direção a mesma, ainda com o telefone em suas mãos.

— Eu não disse que você ia colocar fogo na casa?!

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— Por quanto tempo você vai ficar aqui, hein, tampinha chata?- o segurança pergunta comendo um pedaço de sua rosca.

— Dez anos.- o segurança se desespera. Chaeyoung ri alto.— Três meses, idiota.

— Já falei para me chamar de senhor.

— É... mas eu não ligo.- diz limpando suas unhas.— E você não tem poder nenhum sobre mim.- sorri cínica.— Aliás, seu único trabalho é ficar com essa bunda grande aí sentado por horas, enchendo o saco, nem sei pra que recebe salário ainda.- o segurança abre a boca para tentar responder alguma coisa porém, é interrompido.— Você trabalhando comigo ia receber bem mais e ia ter muita coisa para fazer.- a fita confuso, e Son sorri cínica.— Putinha.

— Olha aqui, senhorita Son...- é interrompido pelo toque de seu telefone, atende com mal gosto e diz em seguida: — Estão lhe chamando na sala de visitas.

Abre a sela e leva Chaeyoung consigo à outra sala.

A pequena sorri de lado ao ver quem era.

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— Unnie, me desculpa!

— Você não cozinha mais nada usando o fogão, por favor.

— E se eu te fizer sushi, para que me perdoe?

— Pode ser uma boa.- Tzuyu sorri e vai em direção a cozinha novamente.

Mina levanta do sofá ao ouvir batidas na porta, abrindo a mesma.

— Demorei?- Dahyun sorri largo, levantando uma sacola — que provavelmente era comida — que tinha escondida atrás de si para que Tzuyu não visse. Mina devolve o sorriso e faz sinal para a pequena entrar.

As mesmas aproveitaram que da cozinha não dava para ver muita coisa dali e começaram a comer.

Tzuyu chega com um prato de sushi em suas mãos, e seu sorriso morre ao ver sua irmã devorando um pedaço de kimbap, junto à Dahyun.

— Eu não acredito.

Mina sorri amarelo e estica seu pedaço à mais nova.

— Quer?

Tzuyu revira os olhos.

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— Por favor, me diga que isso é um plano.- Chaeyoung tinha suas mãos nas têmporas tentando diminuir a dor de cabeça e a loira apenas encarava o chão.

— Não...

— Como assim você está namorando ela?! E o acordo que fiz à você? De que não poderia namorar ninguém enquanto trabalhasse comigo? Ela vai atrapalhar tudo!

— Mas eu estou apaixonada! Você não sabe como é?- fita a menor.— Ah, claro que não.

— Olha...

— Não! Eu não posso terminar com ela só para continuar sendo sua stripper! Ela não me atrapalha em nada, isso é coisa da sua cabeça! E se você não aceitar isso, eu vou ter que me demitir.

— Você é a minha melhor amiga!- bate seu punho com certa força na mesa que havia entre as duas, fazendo a mesma emitir um alto barulho chamando atenção do segurança que olha desconfiado para ambas.

— E daí? Se for preciso, eu vou sim me demitir! Só porque você não consegue sentir nada por ninguém, não quer dizer que eu não sinta.- Chaeyoung respira fundo.

— Okay, namore com ela.- suspira.— E se quiser se demitir, o faça.- Sana arregala os olhos com a facilidade que convenceu a mais nova.— Traz a amiga dela aqui?- cora ao perguntar.

Sana sorri com malícia.

— Tesão?- a japonesa pergunta sugestiva.

— Também.- sorri fraco.

— Não consegue viver sem ela...- cantarola se levantando da cadeira antes mesmo de um dos funcionários vir avisar que seu tempo de conversar havia acabado, pois já estava acostumada de ir visitar a pequena e sabia o tempo que deveria ir.

Chaeyoung revira os olhos pelo exagero.

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