Devils and Angels [Michaeng]

19 - Freaking out.

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— Quer que eu vá aí?- pergunta Dahyun no outro lado da outra linha.

— Sim.

—Tão de repente? Tem alguma surpresa para mim?- diz divertida e Mina ri.

— Talvez.

— Já estou aí.

Desliga e espera a pequena que não demorara muito a chegar.

— Cheguei.

— Não tem surpresa nenhuma, besta.

— Mas que merda!

— Ei! Já falei que crianças não devem falar coisas assim.- Dahyun a fita incrédula.

— Eu não sou uma criança!

— É sim.

— Rude! Eu vou ir embora.- se prepara para sair.

— Não, fica.- Dahyun volta.

— Fico.

— Estava pensando...

— Em me dar um chance?- pergunta sugestiva.

— Dahyun, você namora!

— Sana está muito ocupada ultimamente.- sente seu coração apertar e Mina estica seus braços para recebê-la.

— Eu entendo.- acaricia os cabelos castanhos da mais nova.

— O quê?!

— Fazem alguns dias que não falo com a Chae.- sente seu coração apertar.

— Por quê?

— Eu não sei, acho que é por bobeira.

— Você tá ignorando ela?

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— Chaeyoung, dá para parar de quebrar as coisas?- pergunta Jihyo entediada.

— Só assim para amenizar minha raiva.- aperta uma garrafa de vidro entre os dedos e o mesmo quebra ali mesmo.

— Sua mão está começando a sangrar.

— Foda-se!

— Cadê seu calmante?

— Não tomo.

— Toma algum remédio?- Chaeyoung para e fica pensativa.

— Sim...

— Então vai tomar.

— Estão na cama de Mina.

— Vai buscar?- fala como se fosse óbvio.

— Não!- taca outra garrafa de vinho na parede e Jihyo se encolhe um pouco pelo susto.

— Quer que eu vá buscar?

— Tanto faz.- bate com um pedaço de madeira nos restantes de vidros que tinham ali e Jihyo se retira.

----x----

— Jihyo-nim! Quer falar com quem?- Dahyun pergunta com um lindo sorriso para a mesma que a encarava confusa.

— Mina.- diz ainda confusa e Mina aparece, abraçando Dahyun por trás.

— Pois não?- sorri para a menor.

— Vim buscar uma coisa, se não se importa.

— Claro que não, e o que seria?

— Remédios...

— Remédios?

— Para Chaeyoung, ela está surtando e disse que toma remédios então imagino que esteja precisando tomá-los urgente.- ri fraco. Mina assente e pega os medicamentos em cima de uma estante, entrega a Jihyo, que agradece, e fecha a porta.

— Surtando?- pergunta Dahyun. Mina apenas se senta e apoia a testa em suas mãos, preocupada.

•Uma semana depois•

Uma semana se passara, e nesses dias, Mina tentava ligar para o celular de Chaeyoung, porém a mesma não atendia à nenhuma. Também havia pensado em ir à casa da menor, porém nunca era atendida. Estava mais para não ter alguém em casa, do que ter sido realmente ignorada.

A cada dia que se passava, Mina ficava ainda mais preocupada. Não tinha sinais da pequena e, sabia que a mesma não ficava estressada com apenas sua presença.

Chaeyoung deve estar muito mal.

Pensou.

Mina sentia seu estômago embrulhar em horas aleatórias no dia.

Talvez fosse pressentimentos ruins?

Com certeza sim.

Estava tão preocupada que se praguejou mentalmente por não ter pensando em Jihyo, já que a mesma provavelmente sabia algo sobre Chaeyoung.

Pegou seu celular e discou o número de sua antiga patroa.

— Pois não?

— Jihyo-nim?

— Eu mesma, no que posso ajudar?

— Você tem ficado onde ultimamente?

— Na casa de Chaeyoung, por quê?- Mina ignorou a careta que Tzuyu fez ao adentrar o local e ouvir a frase de Jihyo.

— Ela está bem?

— É... bem...- Mina afasta o celular de seu ouvido ao escutar um alto estrondo do outro lado da linha.— Mina, me desculpa mas tenho que resolver uma coisa aqui, depois nos falamos...- desliga e Mina pragueja novamente.

— Namoradinhas agora?- Tzuyu pergunta em ironia.

— Não fale isso.- Mina sente seu coração apertar. Sabia que aquilo podia ser bobeira, mas por que que Jihyo passava tanto tempo na casa da pequena?

Nem a própria japonesa ia com essa frequência à casa da namorada.

Tentava pôr em sua mente que não deixaria se influenciar pela negatividade de sua irmã, porém, falhou nisso.

— Mas, e se for?- Tzuyu pergunta e suspira.— Vou me demitir.

— Por quê?

— Não dá para trabalhar para ela mais.- franze o cenho e faz um pequeno bico sem mesmo notar.— E eu sou rica também, então não preciso disso.

— Tzuyu...- repreende a menor.

— O quê?!- a mais velha revira os olhos e os sente encherem de lágrimas.

Se direciona silenciosamente para o quarto e tranca a porta do mesmo.

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