Devils and Angels [Michaeng]

21 - It's medicine time!

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— O que você tanto vê nesse celular?- pergunta Mina à Tzuyu que estava vidrada no aparelho em suas mãos.

— Consegui marcar outro encontro... espero que eu não leve bolo novamente.

— Que bom, saeng, se te derem outro bolo, mato a otária.- Tzuyu ri, deixando suas covinhas à mostra e deixa um beijo na testa de Myoui, se retirando do local e indo para o seu quarto.— Vou comprar comida.- fala pra si mesma e veste um jaqueta de couro que estava por cima do sofá. Pega carteira e chaves e, os coloca no bolso da jaqueta e sai do local.

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Depois de comprar o seu almoço de mais tarde, a japonesa havia decidido de ir ao seu antigo local de trabalho e pedir um café.

Foi atendida e estranhou um pouco, imaginando se não era para ser Tzuyu ali, até que lembra que a mesma havia saído, então apenas chaqualhou de leve a cabeça e fez seu pedido e sorriu simpática à atendente.

Enquanto esperava seu quente e diário café chegar, Mina optou por ler um pequeno jornal que havia acabado de pegar com um senhor que as vendia nas ruas.

Se preparava para folhear as páginas, porém, a notícia, que estava estampada na primeira parte, a chamou a atenção.

Ficou horrorizada com a notícia sobre uma jovem que falecera asfixiada que acabara de ler, então apenas deixou o jornal de lado na mesa de madeira bem polida e levantou o olhar para uma das atendentes que chegara com seu café.

Seu rosto não era nem um pouco estranho aos olhos de Mina.

Seu coração acelera ao vê-la e não sabia exatamente como se sentia.

Era uma mistura de sentimentos.

Sentimentos que apenas uma pessoa podia causar em Myoui.

Chaeyoung põe o café da mais velha sobre a mesa e sorri simpática para a mesma que se perdia novamente nos traços da menor, imaginando, como havia conseguido ficar tanto tempo sem ver esse rosto lindo que tanto amava?

— Bom dia, meu bem.- disse acariciando sua própria mão, o que havia deixado a japonesa um tanto confusa e feliz ao notar que a mesma estava usando seu anel de namoro. Mina tentou de alguma maneira responder, porém as palavras não saiam de sua boca, a garota estava bem confusa, o que causou um fraco riso da mais nova.— Eu senti saudade.- disse com suas mãos sobre as bochechas para tentar esconder a vermelhidão das mesmas, pois Chaeyoung não era muito de falar coisas como essas. Se sentou na mesa também, ficando de frente para Mina.

— Você não estava...

— Namorando a Jihyo? Não.- coçou a nuca.

— Como é que você sabe que eu ia perguntar isso?

— Tzuyu me contou que estava pensando que eu estava tendo um caso com Jihyo... mas não estou.- suspirou.— Jihyo apenas estava cuidando de mim, e muito bem, pois eu estaria bem mal agora se não fosse por ela me lembrando de tomar os remédios.- Chaeyoung rola os olhos pela mesa e vê o artigo que Mina acabara de ler ali em cima, sente seu coração acelerar e começa a piscar nervosamente.

— Você está bem?- Mina pergunta preocupada ao notar a repentina mudança da menor.

— Claro, por que não estaria?- diz sem ao menos gaguejar, o que agradeceu mentalmente por conseguir disfarçar seu nervosismo.— Deve estar na hora do meu remédio, só isso.- Mina pega o celular em seu bolso a fim de ver o horário.

— Não... Não está...

— Tá sim!- Chaeyoung interrompe e pega uma boa quantidade de seus remédios comprimidos no bolso de sua jaqueta que couro e os coloca em sua boca, deixando Mina ainda mais confusa.

— Quantos comprimidos você colocou em sua boca?

— Uns oito? Não sei.

— Chaeyoung, você está muito estranha... Vamos pra casa tomar uma água.- Mina se levanta acompanhada da menor que pega seu próprio dinheiro e põe em cima da mesa, como pagamento pelo café.

— Deixa que eu pago.- sorriu de canto e esticou a mão para que a maior a segurasse e, assim o fez.

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Chegando lá, Mina desentrelaça sua mão da de Chaeyoung que resmunga baixinho pelo contato quebrado e entra no local se apoiando na bancada, onde observava cada passo da mais velha na cozinha preparando algo para ambas e Mina apenas pôde ouvir um pequeno estrondo vindo de onde a garota pequenina estava e correu em sua direção, desesperada.

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