Capítulo IV

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             Depois que ele saiu eu andei até a parte que era supostamente meu quarto e deitei na cama sem saber o que eu faria agora, com quem eu poderia me comunicar sem que ele descobrisse! De tanto pensar me deu uma imensa dor de cabeça então ...

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Depois que ele saiu eu andei até a parte que era supostamente meu quarto e deitei na cama sem saber o que eu faria agora, com quem eu poderia me comunicar sem que ele descobrisse! De tanto pensar me deu uma imensa dor de cabeça então fui até a cozinha perguntar a uma das moças que trabalham lá se tinha algum remédio e a que me respondeu era uma senhorinha de aproximadamente sessenta anos.



- Claro minha querida, tem alergia a algum medicamento? - perguntou já puxando uma caixa de medicamentos da parte inferior do balcão e eu neguei com a cabeça e observei os movimentos dela procurando o remédio quando reparei um remédio de criança que eu dava para Rane e me arrisquei a perguntar



- Toni tem filhos ? - ela me olhou com um sorriso e concordou



- Agora eles estão na escola dona Catarina, mas já estão aqui - falou sorrindo ainda



- Disse eles, são quantos ? - perguntei assustada



- São gêmeos, Matheus e Marina - olhei incrédula e ela percebendo minha cara completou - eles tem apenas quatro anos, fique em paz não vão julgar a senhora, a ideia de arrumar uma mulher para ser mãe deles foi uma iniciativa muito boa do senhor Toni - falou entregando o remédio na minha mão e guardando novamente a caixa embaixo do balcão, pela forma como ela disse creio que não saiba como Toni me "arrumou" e eu não iria me arriscar em dizer a ela como eu vim parar aqui - A senhora tem filhos em São Paulo também? - olhei para ela com um ponto de interrogação estampado na cara e ela vendo que eu não entendi completou - O senhor Toni disse que se conheceram lá, mas não nós disse se a senhora tem filhos ou não - olhei para os lados e só estávamos as duas na cozinha eu poderia contar toda a verdade agora não tinha nada a perder mesmo.



- Não eu ... - antes que eu terminasse a frase ouvi a porta da sala se abrindo e muita risada preenchendo o silêncio que estava na casa, então caminhei até a sala e lá vi duas crianças lindas com os cabelos pretos como a noite e bem enroladinhos, um tom de pele maravilhoso como o bronze mais lindo que já vi. Quando me viram olharam para o pai que estava sentado entre eles e ficaram alguns minutos sem dizer uma palavra.



- Não vão dar oi para a mamãe de vocês ? - Toni falou e foi como se as crianças esperassem esse momento pois saíram correndo em minha direção como se eu fosse realmente a mãe deles e me abraçaram, eu fiquei sem reação nenhuma eu não era a mãe deles e isso não era certo de se fazer - Vão tomar banho, Ana vai levá-los e depois vão comer meus monstrinhos - eles apenas obedeceram o pai e foram com a senhora que agora eu sabia o nome.



- Por que eu? - perguntei mais pra mim do que pra ele, mas eu precisava saber



- Por que você o que? - retribuiu a pergunta



- Tinha outras mulheres, você é dono disso pode ter quem quiser mas me comprou, porquê? - olhei para ele esperando uma resposta e em troca recebi um baque na cara

Vendida Para o Dono Do Morro - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora