Am I wrong? ♥

Capítulo 5 - Salvamento

Olá pessoas lindas :D Como prometi a algumas amigas hoje saem 2 caps visto que hoje é um dia especial e de comemoração. Hoje temos 2 Capítulos novos *-* yeiii :D 

------------------

“ Calma” disse-lhe e senti-o estremecer “ eu não sei quem és, nem de onde vens, nem porquê estavas a fugir delas, mas eu quero ajudar.” Ele ia falar mais eu adiantei-me “ desculpa, mas eu não vou desistir. Não me perguntes o porquê, apenas sei que tenho uma boa lembrança do teu sorriso, apesar de não me lembrar de ti” ele olha para mim e após respirar fundo sorri. Eu corei ao perceber o que tinha dito e isso fez com ele sorrisse mais.

“ Obrigado” ele sussura como se não pudesse falar. Não por causa da respiração ofegante, apenas havia algo que o impedia. Ele não podia revelar a identidade dele.... tal como,.... espera aí! O rapaz do parque ! Já me lembro, o amiguinho da Tam. Ela tem falado nele todos os dias.

“ Eu agora lembro-me de ti. És o rapaz do parque.” Ele parou a respiração em choque. “ Calma. Só me lembro de ti por causa da brincadeira que tiveste com as minhas irmãs” ele respira fundo. “Fica aqui, eu já venho.” Ele abana com a cabeça afirmativamente. “Elas andam por aí, por isso, independentemente de me dizeres ou não quem és, eu vou ali e já venho para te ajudar.” Dizendo isso saí dalí.

Eu preciso de o ajudar e rápido. Corro até a loja de roupas masculinas e procuro algo para ele vestir. Escolho uma T-shirt branca com o simblo dos Ramones , um casaco um fecho e capuz, umas calças pretas e umas sapatilhas tipo vans. É assim, se não parecer roupa de marca, ninguém repara nele. É sempre assim nesta cidade. Há pessoas que param na rua só mesmo para verem outras desfilarem com roupas de marca. Comprei então esta roupa toda e faço o caminho de volta. Pelo caminho encontro um Mini-mercado. Entro e escolho umas bolachas OREO, as minhas preferidas e um pacote de leite achocolatado. Ele talvez tenha fome. Olhei para o ecrã do meu telemóvel “ 18:00”. Porra ! Tenho de me despachar.

Saí dalí e meti tudo numa mochila que comprei na loja de roupa. É da EASTPAK, e é preta com fechos em branco. É bem discreta e simples. Passei pelas raparigas que, há um bocado corriam atrás do rapaz, várias vezes. Elas continuavam a procurá-lo. Eu queria saber quem ele era. Eu podia perguntar-lhes isso, mas depois pensei que não seria correto fazê-lo porque assim não seria ele a contar. E se não é ele, então não conta. Ele não quer que eu saiba e eu vou respeitar isso

Cheguei ao beco. Lá estava ele, sentado em cima de uma lata de tinta virada ao contrário, com a cabeça entre as mãos e os cotovelos pousados em cima das pernas. Assim que me viu assustou-se.

“ Ei rapaz, calma. Estou aqui, sou eu “ senti a sua respiração acalmar. “ Trouxe isto!” Enteguei-lhe a mochila. “ agora tenho mesmo de ir embora. Tens aí tudo o que precisas. Boa sorte, desconhecido” Ele ao ouvir a ultima palavra sorri para mim.

“Obrigado mais uma vez” ouço o sussuro dele e sorrio-lhe de volta.

Depois disso abandonei o local. Tinha de ir a casa tomar banho. Cheguei e já lá estavam as outras moradores cá de casa. Tomei banho rápido, vesti uma roupa mais arranjada. Normalmente tocaria com a minha roupa normal, mas no bar, o “ Rudimental”, pedem que estejamos mais arranjadas, até nos dão mais 3€ por atuação só para ajudas com roupa. Como se 3€ chegassem, mas pronto. Lá fui eu vestir umas calças, com um top do tipo cai-cai justo com um casaco de malha preto como as calças só mesmo para o caso de estar frio. É verdade que estamos a entrar no verão, mas Londres consegue ser mesmo inconstante nas temperaturas.

“ Avó, já deixei comida no forno é só servir está bem? “ disse quando a encontrei no corredor

“Sim amor, não te preocupes que nós nos arranjamos bem.”

Corro até ela e digo um simples “ Obrigada avó, és a maior” como se ainda fosse da idade das minhas irmãs. Ela sorri. Como ela tem um sorriso tão acolhedor. Beijei-lhe a testa e saí.