Capítulo 64 - Phoenix

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“Senhor Doutor, acho que há uma coisa que vai querer ver” diz a enfermeira da máquina. O médico aproxima-se dela e começa a correr junto com alguns enfermeiros. As enfermeiras que ficaram levaram a maca para dentro à pressa. Do nada chegou o médico junto com a sua equipa e montes de aparelhos. Não percebia nada daquilo até que a enfermeira da máquina me sorriu.

“Mas o quê que se está a passar aqui?” perguntei ao Liam que continuava a olhar-me confuso

“WTF is happening here?” disse o Louis num tom mais alegre.

Passaram-se 2 horas e meia e cá estávamos fora, à porta da sala onde eles entravam e saiam apressados. Ninguém dizia nada, mas via-se que algo se passava. Eles não passariam tanto tempo aqui para nada. Se ela tivesse morrido ela já tinha sido levada para outro lugar, é o que eu e os outros achamos. O meu coração enche-se logo de sorrisos ao pensar que não perdi a minha princesa. Os outros já tinham ido buscar comida. Sinceramente eu não conseguia mastigar nada mas tinha de o fazer. Enquanto bebia um café ouvi a conversa dos outros.

“Estou tão feliz por ela” falou a Mia super alegre

“E eu por ti” o Harry disse ela logo o olhou feliz.

“Senti tanto a tua falta, idiota” falou ela ele engoliu em seco. “Que se passa?” Ela perguntou desconfiada.

“Nada de especial” respondeu ele e deu-lhe um pequeno selinho.

“Assim gosto mais” ela diz e volta a dar-lhe um selinho.

“Se não tivéssemos no hospital beijava-te até não poder mais” ele diz e ela logo o repreende

“Harry!”

“Só disse o que achava” ele informou e puxou-a para os seus braços, envolvendo-a por trás.

“O amor é tão lindo.” Comenta a Els e logo nos rimos todos.

“Então e vocês quando se acertam?” perguntou a Perrie ao Liam

“Temos tempo. “ ele respondeu e deu um beijo no topo da cabeça da amada.

Logo se seguida saem lá de dentro os médicos e a restante equipe.

“Então? O que se passa?” perguntei ao médico que me respondeu com um sorriso.

“Conseguimos recuperar a menina Evans da paragem que sofreu. Ela é uma rapariga muito lutadora.” Disse o médico alegre e eu dei um pulo abraçando a enfermeira ao meu lado. Meu deus! A Ellie está de volta e agora vou cuidar dela muito bem cuidada. Ela vai ser a pessoa mais amada deste mundo. Eu prometi que sempre voltaria para ela. “Peço que não a esforcem e não a ponham nervosa. A respiração dela ainda é fraca.” Eles avisou

“Talvez queira acompanhar-me” disse a enfermeira que eu abraçava.

“Com todo o gosto!” eu disse a sorrir. “Venham” disse aos meus amigos que logo me seguiram. Abri a porta que estava meio entreaberta e encontro de novo aquela cama ocupada. Cá dentro estava uma enfermeira a registar valores num papel. A cama estava ligeiramente inclinada. Apesar dos tubos no braço e da máscara esverdeada na cara, ela já tinha mais cor. Os seus olhos estavam postos nas suas mãos enquanto brincava com os dedos. O seu braço direito continuava ligado e com alguns fios, mas estava com melhor aspecto. Era tão querida a maneira como ela brincava com os dedos. Parecia nervosa e ao mesmo tempo feliz. Pelo menos eu conseguia ver um pequeno sorriso por detrás daquela coisa meio transparente.  A enfermeira que nos acompanhou ao quarto chegou ao pé dela ficando nós meio escondidos.

“Ellie, tenho uma surpresa para ti.”

“O que é?” ouço ela a sussurrar com uma voz muito fraca.

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