De Love - A Nerd e o Dono Do Morro

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MARIA JULIA - MAJU

Acordo as 5:45 como sempre, vejo que a Vivi ainda estava dormindo. Me levantando com todo o cuidado possível e vou a procura de um banheiro.

Assim que encontro, entro no banheiro tirando minha roupa, ligo o chuveiro e começo a tomar banho, deixando a água cair sobre meu corpo, relaxando meus músculos, fecho meus olhos, lembrando do beijo do PH, do sorriso dele, do jeito engraçado que ele arregalou os olhos quando eu disse que era hacker. Acabo rindo abobada com meus pensamentos e, então, termino meu banho.

Saio do banheiro enrolada na toalha, porque a anta aqui esqueceu de pegar uma roupa, cuidando pra ver se não tinha ninguém, caminho até o quarto da Vivi, me assustando totalmente e quase, repito, quase deixando a toalha cair assim que escutei uma porta sendo aberta.

- Acordada já Maju? - A pessoa ri.

puta merda.

A sorte não anda ao meu favor, o PH não, porque meu Deus. Olho para aonde a porta havia sido aberta, sentindo minhas bochechas corarem na hora.

- É... então... pois é.... tive que acordar cedo né, então... acho que já vou indo... - Falo o mais rápido que eu conseguia, mandando um speed flow do desespero.

- Calma meu anjo, sem desespero! - Ele ri. - Mas aliás, vem cá!

Olho pra ele incrédula, ajeito a toalha no meu corpo passando as mãos pelo meu rosto, tentando passar a maior tranquilidade possível, cruzando meus braços em frente o meu corpo.

- Porque eu iria ai? - Questiono.

- Talvez porque você gostou muito do que aconteceu de madrugada! - Ele fala convencido estendendo a mão.

- Isso não é motivo para mim ir até ai! - Falo sendo bem óbvia.

- Então você admite que gostou do que aconteceu de madrugada, e fora que to tendo uma visão maravilhosa com você apenas de toalha! - Ele ri malicioso.

- Paraaaa! Você vai me fazer virar uma tomate! - Falei colocando as mãos sobre meu rosto, podendo ouvir seus passos se aproximando.

- Ta com vergonha? - Ele sussura perto de meu ouvido, pegando em minhas mãos e tirando-as do meu rosto.

- Uhum -Digo e ele ri revirando os olhos.

- Não precisa ter vergonha desse corpão que você tem, você é simplesmente perfeita.

- Eu to virando um tomate, pode parar por ai! - O desgraçado continua rindo da minha cara.

gostoso desgraçado.

- Você é estranha, sabia? - Dou um soco no braço dele.

- Estranha? Estranha porque? Só porque não sou igual essas meninas aqui do morro, que andam se oferecendo pra você o tempo todo, e que são desejadas pelo morro inteiro? Ah me poupe né meu querido! - Falo totalmente revoltada e viro as costas para me retirar antes que minha toalha caísse logo, mas ele puxa meu braço fazendo nossos corpos colarem, sendo separados apenas pelo panos.

- Estranha por ser a única que realmente sempre mexeu comigo! - Ele sussura tão baixo que fica quase inaudível.

Sorrindo de lado, o mesmo me beija, predendendo-me contra seu corpo. Chupa minha língua, sugando-a. Conforme ia explorando minha boca, minha língua tentava travar uma briga com a dele. Suas mãos passavam por minhas costas até minha bunda, apertando-a.